Quarta-feira, 1 de março de 2017 - 21h30
Demitir Padilha talvez não seja a melhor solução para Temer. Ele se livra de um problema, afasta a Lava Jato do Planalto, mas perde um articulador para a reforma da Previdência e outras tarefas tão fétidas quanto. Quebra, ainda, a sua própria determinação de que ministro só seria afastado se virasse réu e reconhece que pesa sobre Padilha uma suspeita de alta gravidade.
Mas, por outro lado, isso ajuda a sua narrativa de que a parte do dinheiro que lhe coube não teve mutreta como a de Padilha. É uma forma de ficar de mal com o seu homem-forte. Separar o joio do trigo.
Não demitir Padilha, no entanto, é ainda pior. É continuar convivendo no núcleo do poder com um ex-homem forte que virou um fósforo queimado perante a opinião pública.
Ele foi desmascarado. Antes eram só os políticos, agora toda a população sabe como ele age nas sombras. Toda negociação que fizer estará sob lupa e sob suspeita.
Quanto mais Padilha continuar ao lado de Temer, mais vai contaminar todo o governo.
O menos traumático seria o próprio Padilha tirar o time de campo e voltar a disputar o campeonato estadual gaúcho. Deu pra ti.
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço
O dito acima encaixa-se perfeitamente na moldura do atual governo brasileiro. Aonde quer que vá, onde quer que esteja, o presidente Lula não se cans
A Onda Guerreira Ameaça Dominar os Diferentes Sectores da Sociedade: Um Apelo à Consciência
Kassel: do passado destruído ao presente Belicista Durante a Segunda Guerra Mundial, dois terços da cidade de Kassel, na Alemanha, foram reduzidos
Começou a “guerra dos ricos contra os pobres”
Aproxima-se a eleição presidencial. Motivado pela derrota acachapante que o Congresso impôs ao seu governo durante a votação do IOF, o presidente Lu
Há mais de meio século que o Brasil figura entre as dez maiores economias do mundo. O seu PIB é equivalente hoje ao de países como Itália, Rússia, C