Quarta-feira, 1 de dezembro de 2010 - 08h02
(*Archimedes Marques)
O atentado ao desembargador e presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, Luiz Mendonça, ocorrido na quarta-feira 18 de agosto passado, na Avenida Rio Branco, quando o carro do Tribunal de Justiça em que estava aquela autoridade fora alvejado por mais de 30 tiros, oportunidade em que o seu motorista, o cabo da polícia militar Jailton, foi gravemente ferido com um tiro na cabeça, enquanto que, o desembargador-alvo do arquitetado e pretendido crime de homicídio saiu ileso como por verdadeiro milagre, trouxe comoção de toda a população sergipana e além fronteiras, mobilizou e colocou em xeque a segurança pública do nosso Estado.
O elevado grau de indignação e insatisfação da sociedade sergipana que aterrorizada temia que o crime ficasse no rol dos insolúveis devido a extrema ousadia com que fora perpetrado em uma das mais movimentadas avenidas da nossa Aracaju, gerou protestos dos três poderes em busca de justiça, pois além de tudo a ordem do país fora ferida com a brutal tentativa de morte de um respeitado homem público, desembargador do nosso Tribunal de Justiça, ocupando o cargo de Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, cidadão que hoje pode dizer com orgulho que nasceu novamente, que realmente é um homem iluminado e protegido do Supremo Criador.
A cobrança era efetiva por parte de todos, principalmente por parte do governador Marcelo Deda que determinou apuração rigorosa ao secretário da segurança pública, delegado João Eloi e ao superintendente da polícia civil, delegado João Batista, vez que, além de tudo, o clamor publico temia para mais uma possível carreada de impunidade que sempre sistematiza todo o contexto de crime equivalente no nosso país.
O atentado ao desembargador Luiz Mendonça foi considerado um crime tão chocante, que fez rever a segurança do judiciário brasileiro e foi alvo de duras criticas por parte do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, que foi enfático ao afirmar que os juízes estão desprotegidos e que novas medidas de segurança devem ser tomadas. Chegou ele a eleger o 18 de agosto de Sergipe como sendo para a magistratura nacional o dia corresponde ao simbolismo e a conseqüência do 11 de setembro para os norte-americanos, ou seja, o ataque terrorista às Torres Gêmeas, em Nova York. Até a transferência da investigação quiseram passar para a polícia federal alegando-se a possibilidade de crime eleitoral, mas o caso ficou mesmo a cargo da nossa policia civil por demonstrar ser crime comum.
No estudo das várias vertentes que foram amplamente investigadas a polícia também trabalhou na hipótese do crime ter ligação com Floro Calheiros Barbosa, foragido da Justiça, vez que desde algum tempo atrás surgiu o boato de que o mesmo teria uma lista de autoridades sergipanas que estariam marcadas para morrer, dentre as quais, o desembargador Luiz Mendonça.
A cúpula da Secretaria da Segurança Pública responsavelmente e inteligentemente transformou a investigação em uma dose maciça de substancial energia através do trabalho em equipe fechada para o objetivo de uma elucidação perfeita, composta pelo COPE (Centro de Operações Policiais Especiais) tendo no seu comando o competente delegado Thiago Leandro, assim como da DIPOL (Divisão de Inteligência e Planejamento Policial) que tem no seu comando o delegado Gilberto Guimarães, dedicado e não menos competente profissional, bem como, do apoio operacional dos excelentes delegados, investigadores natos, Cristiano Barreto e André Baronto (a grata revelação da nova geração de delegados) que com seus bravos guerreiros policiais, geraram de tudo uma forte e vitoriosa equipe força-tarefa de absoluto exemplo de inteligência, luta, determinação e perseverança que dignificou a nossa polícia judiciária e porque não dizer o próprio Estado de Sergipe.
Com pouco mais de três meses de investigação a policia civil de Sergipe juntando a sua capacidade técnica, científica e operacional, em magnífica e majestosa complementação de fechamento do inquérito policial, com 100% da sua elucidação inequivocamente conclusa, conseguiu prender fora do Estado quatro pessoas envolvidas no estúpido atentado, quatro pistoleiros profissionais ligados e contratados pelo foragido da Justiça, agiota Floro Calheiros, fechando assim, com chave de ouro, essa que pode ser considerada como das mais brilhantes investigações já efetuada pela policia sergipana, igualando-se até mesmo à investigação do homicídio do deputado Joaldo Barbosa.
A prisão do mandante desse ousado crime e de tantos outros, o famigerado Floro Calheiros, agora é só uma questão de tempo, vez que, se o mesmo já estava sendo muito procurado, mais procurado ainda está a partir de então.
A Menção Honrosa feita pelo superintendente da policia civil de Sergipe para os vitoriosos servidores policiais componentes da equipe força-tarefa e divulgada na mídia também é algo de novo e louvável, nunca dantes visto. Mostra a magnitude dos seus atos em busca de uma policia de excelência, cidadã e respeitada por todos.
Assim, merece todo o destaque possível da sociedade sergipana e brasileira a atuação da minha querida e honrada polícia civil que não deixa nada a desejar às melhores do país. Merecem o tapete vermelho próprio das grandes personalidades, o secretário da segurança pública, João Eloi, o superintendente da polícia civil, João Batista e os citados personagens delegados a agentes participantes desta grande investigação que tanto enobrece a polícia judiciária e a segurança pública de Sergipe.
(*Delegado de polícia no Estado de Sergipe. Pós-graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS. [email protected])
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