Sábado, 17 de abril de 2010 - 22h04
Desde que tomou posse, Lula, o presidente mais popular da história do Brasil sempre tropeçou no seu viés autoritário dos tempos de sindicalista, quando o grito era a arma mais utilizada na persuasão e a expressão de vítima de um sistema de governo só apontava correção de conduta para um lado.
Desde a denúncia do mensalão e a entrevista em Paris em defesa dos seus companheiros, a cada momento que aparece uma irregularidade a posição de Lula contra quem denuncia é imediata. Repetir os fatos não vem ao caso no momento, caberá uma pesquisa de cada um e a posição do presidente, sempre em defesa do erro. Em matéria de ética, Lula tem sido um desastre completo. A do momento foi chamar de levianos os responsáveis pela publicação de um relatório do Tribunal de Contas da União apontando o valor das verbas reservadas para prevenção a desastre e a destinação por estado. Em 2008, foram de R$ 169 milhões de reais, para o Rio de Janeiro foram 0,9% enquanto para a Bahia, 62%.
Primeiro, dever-se-ia entrar no mérito se este valor é significativo para resolução do problema ou se apenas simbólico. Não existe estudo que aponte o tamanho do problema e a quantia necessária para resolver ou amenizá-lo. Eis uma questão preliminar que diz respeito à sociedade. Órgãos de imprensa, oficiais precisam apontar sempre essa relação do valor disponível e do necessário para se ter idéia do quanto são as chances de solução, ou se essa grita será momentânea e a repetição de tragédia ocorrerá toda vez que chover mais forte.
Lula também atacou o Poder Judiciário em razão das multas que recebeu do Tribunal Superior Eleitoral por propaganda eleitoral antecipada. Não é nova sua aversão à Justiça, toda vez que uma decisão não lhe agrada. Tanto que, antes, defendera a abertura de uma suposta caixa preta desse mesmo Poder.
Depois de se tornar presidente de República, Lula só não explicita ser o próprio, mas suas colocações apontam que ele se acha Deus. Ele se acha maior do que o verdadeiro, mas Pelé não o deixará se achar melhor do que ele.
Ele é o melhor em tudo. Ninguém é mais democrático, ninguém nunca antes neste país fez algo melhor. O presidente Barack Obama brincou que ele era o cara, e o fez acreditar que isso significaria ser verdadeiramente o soberano. Não é. Seus assessores poderiam ajudar nessa tomada de consciência. Ao contrário, Marco Aurélio Garcia, o homem do toc toc toc da TAM, ensinou ao presidente do Supremo quando o que deveria falar. Nada mais democrático!
Ao contrário de seus ataques inconsistentes, embora inexplicável tamanha diferença de verbas entre os estados, o presidente precisa exigir dos seus subalternos mostrem os critérios utilizados na aplicação das verbas de prevenção a desastre e outras, ou então já está respondido quem é leviano. Com a palavra, Vossa Excelência, presidente.
Fonte: Pedro Cardoso da Costa
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