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OPINIÃO DO POVO: Sintero-Saude é pedir para ficar doente



A filiação no Sintero foi por adesão e depois com o advento do Sintero-Saúde as coisas pareciam aflorar para benefício da categoria. Em partes. Algumas vezes o dirigente do Sintero-Saude esquece que atendem clientes que fazem parte de uma entidade que luta pela classe trabalhadora. Que lástima! Ainda que boa parte da diretoria da empresa conheça e contribua com o movimento sindical da educação, quando estão nos seus gabinetes esquecem com quem estão tratando. Aliás, tem dirigente da empresa que nem chegamos a ver, parece mais um gabinete do governo que eles tanto criticam, onde para falar precisa marcar hora ou olhar na agenda quais são as prioridades. Em nada se difere do sistema de governo que vivemos e do funcionalismo público (com respeito a alguns profissionais).

O que era para ser benefício vira uma luta, principalmente na hora de entrar em contato com a diretoria da empresa para solicitar explicações quanto a cobranças, alterações, mudanças de valores, isso mesmo! Certo dia para trocar de carteira foram duas viagens, isso porque já haviam dado outras quando procurava o setor para trocar a categoria do plano. A mudança de endereço não é socializada, como deveria ser, pois trata de uma empresa que atende um sindicato (praxe no meio). Os hospitais atendem melhor que a própria empresa, ajudam, auxiliam, instrui, facilitam o caminho.

Para buscar a nova carteira a visita foi feita a Unimed, que relatou o novo endereço. Ao conseguir chegar no novo endereço, prédio moderno e confortável, com mais atendentes e várias portas fechadas para o recanto interno, veio então o susto: um débito do mês de maio do ano passado de R$ 18,19 que pode me levar para o Serasa. Ao questionar o fato, ainda que atenciosos e simpáticos, os atendentes não sabiam responder nada, e as 15h não havia no setor ninguém que pudesse, pois todos estavam viajando para um congresso que acontecia no interior do Estado. Veio a memória um dia que ao reclamar para um dirigente do Sintero sobre as demandas do Sintero-Saúde ele disse: o Sintero Saúde é uma empresa e não tem nada haver com o sindicato, rs! Então o que todos os dirigentes da empresa precisam fazer no congresso do sindicato, inclusive deixando a empresa sem uma autoridade para responder dúvidas do cliente?

A carta de cobrança estava na gaveta, datada do dia 16 de julho de 2.009. O pobre atendente disse que o serviço de entrega não achara o endereço para entrega, mas ao conferir estava tudo certo com o lougradouro. Ainda assim no documento o tom de ameaça: Na oportunidade informamos ainda que o não comparecimento poderá resultar na inclusão de seu nome na Serasa, bem como cobrança judicial dos valores devidos. Depois o pedido de desculpa para não ser encontrado como culpado no Procon: Se o referido documento já tiver sido efetuado, pedimos desculpa pelo incovenimente e solicitamos a gentileza de enviar o comprovante para o fax nº (69) 3217 2064/2074 ou entregar no endereço acima mencionado. O constrangimento já havia sido feito.

Quem vai explicar que taxa é essa, se o telefone toca e ninguém atende porque é fax, o site é desatualizado e os números não completam a ligação para que seja dada a devida atenção a pessoa que confiou na empresa e no sindicato que ofereceu o serviço. Se o meu plano de saúde tem parcelas acima de 200 reais, como estou devendo uma parcela de R$ 18,19? Será que alguém pode nos socorrer e fiscalizar a empresa Sintero-Saúde? Até quando o Sintero vai ser conivente com a má prestação de serviço do Sintero-Saúde? e até quando o beneficiário tem que descobrir que o pagamento com débito em conta ou consignado está em aberto há mais de um ano, pois a cobrança é de um débito de maio de 2008 com carta datada de 16 de julho de 2.009? Quem poderá nos salvar da máfia que virou as entidades classistas? Amigos do Sintero-Saúde para puxar extrato bancário é preciso solicitar na agencia, naquela fila pequena e amistosa do atendimento bancário. O tempo do trabalhador não permite ficar esperando ser atendido por quem não quer atender bem.

Fonte: Aurimar Lima – jornalista e professora

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