Terça-feira, 14 de dezembro de 2010 - 06h02
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As próximas batalhas
Como no Natal, quem fala mais alto é Papai Noel, as atividades políticas tendem a se reduzir e isso vai até o ano novo. Mas logo na virada do ano, dia 1º de janeiro teremos a posse do governador eleito Confúcio Moura e seu secretariado, já comandando as festividades de mais um aniversário da autonomia do estado, marcadas para 4 de janeiro.
Já com o governador Confúcio Moura entronizado no Palácio Presidente Vargas, ele terá seu primeiro desafio na Assembléia Legislativa. Pretende colocar alguns projetos emergenciais para serem votados e se fizer isso ainda em janeiro, terá uma composição parlamentar ainda com maioria da base aliada dos seus rivais, o atual governador João Cahulla e o futuro líder da oposição, senador eleito Ivo Narciso Cassol.
Passada a primeira refrega na Assembléia Legislativa, com uma convocação extraordinária, ele terá outra logo em seguida: a eleição da nova mesa diretora do Parlamento estadual prevista para meados de fevereiro, quando os novos deputados tomam posse. Não poderá dar mole: a nova oposição anda na cata de revanche e se os cassolistas conquistarem a Mesa Diretora, Moura terá sérios problemas pela frente nos próximos quatro anos
Com tantos problemas para resolver, nesta altura do campeonato, Confúcio não terá mais tanto tempo para filosofar em seu blog, onde relata quase diariamente suas noticias, suas impressões, onde até sinaliza a toada do novo governo, onde pretende imprimir as cores da modernidade com ações eficientes.
Em Rondônia é assim: o governador é festejado até a sua posse. Com sua posse, então já estarão nomeados todos os secretários e a maioria dos cargos de confiança. Milhares que cobiçavam alguma boquinha começarão a atirar pedras. Nem Cassol, que foi considerado uma espécie de novo Teixeirão escapou delas. No dia seguinte a entrada triunfal, ele já tinha um desgaste perdas na sua popularidade.
Tendo em vista que a política ser tão recorrente em Rondônia, não imagino, que aconteça algo diferente com o novo governador. Mesmo porque, a composição do seu governo não é homogênea: trata-se de uma coalizão de forças que tem em seus quadros, desde a esquerda mais aguerrida até partidos mais conservadores. Administrar tudo isso, não será uma tarefa tão fácil, mas pelos resultados que Confúcio conseguiu em Ariquemes trabalhando com forças tão dispares, a tendência é que consiga compatibilizar as coisas.
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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