Sexta-feira, 7 de janeiro de 2022 - 12h18

A corrida eleitoral para os governos federal, estadual, e para as
funções legislativas, como senado, câmara dos deputados e assembleia, se
desenvolve em ritmo frenético, com os partidos e eventuais candidatos se
articulando para composições de chapas. É o salve-se quem puder, numa disputa
insana da qual só os mais fortes e espertos sobrevivem, enquanto os fracos são
atropelados pelo rolo compressor dos “Mateus, primeiro os meus”.
Embora ainda haja muita água para correr debaixo da ponte até que
se conheça os vitoriosos para os mais diferentes postos da República,
observadores apressados, quase sempre voltados para seus próprios privilégios
ou de grupos, já começaram a emitir prognósticos, principalmente para o governo
de Rondônia. Por isso manda o bom-senso que o eleitor fique atento para a
importância das eleições que se avizinham, para, depois, não chorar pelo leite
derramado.
Lembre-se de que votar é coisa séria. Antes de escolher o candidato
de sua preferência, faça uma avaliação do quadro atual. Se a opção recair sobre
alguém que está no exercício do mandato, seja governador, senador, deputado
federal ou estadual, analise a atuação do candidato, sua conduta e decisões
diante de assuntos de interesse da população, pois muitos simplesmente nada
produziram em proveito da sociedade, mas, com certeza, vão querer continuar,
mesmo que para isso tenham que usar dos mais torpes e inescrupulosos
expedientes.
Cuidado com os políticos profissionais, acostumados a enganar a
consciência de desavisados com promessas levianas, que jamais serão cumpridas,
e com a distribuição de migalhas às vésperas das eleições, normalmente uma
boquinha no serviço público. Cuidado também com as campanhas milionárias, com
os candidatos dos grandes capitais, dos bancos, das empreiteiras, com suas
generosas doações, mas, depois, cobram o preço da fatura, como é de
conhecimento público.
Entre os pretendentes também sempre aparecem os coitadinhos,
neófitos, despreparados e incompetentes, que geralmente só querem chegar ao
poder para mamar nas flácidas tetas do erário, encher as repartições públicas
com apaniguados e cabos eleitorais e selar acordos que nunca serão trazidos à
luz do sol. São lobos travestidos de cordeiros. Depois que são empossados
transformam o mandato político em balcão de negócios espúrios. São capazes de
vender a própria alma ao diabo em troca de um pixuleco.
Compreendo que não é tarefa fácil separar o trigo em meio a
tanto joio, mas não é impossível. Em todos os segmentos da sociedade existem
bons e maus. Na política, porém, não é diferente. Basta que se observe o
cenário de maneira desapaixonada. Há figuras queridas e respeitadas na política
nacional. Por que insistir na política da demagogia, da esperteza e da
roubalheira? Vamos dizer um sonoro não a essa gente, aos políticos
vira-casacas, ases na arte da malandragem!
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