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O PT caminha para a extinção


Valdemir Caldas - Gente de Opinião
Valdemir Caldas

O PT insiste em querer vestir a indumentária de protagonista da oposição nacional, achando que ainda tem algum peso na balança eleitoral, mas isso, definitivamente, ficou no passado, mais precisamente nos anos oitenta e noventa, em cuja sigla votei nas campanhas de Lula para presidente da República contra Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. O PT de hoje não tem nada que ver com o PT daquela época. Foi completamente desfigurado em sua essência e objetividade pela ação deletéria de lideranças políticas nefastas, que colocaram seus mesquinhos interesses acima dos da população.  

O PT que levou milhares de brasileiros às ruas em manifestações memoráveis, atualmente não consegue organizar uma torcida de time de várzea. Prova disso é que não elegeu nenhum candidato para a Câmara Municipal de Porto Velho. Em tempos idos, teve quatro representantes. Virou um simulacro de partido, uma espécie de convidado indesejado do tipo que, quando chega à festa de aniversário, logo vira motivo de chiste entre os comensais. Suas principais lideranças, principalmente o presidente Lula, não consegue andar tranquilamente pelas ruas do Brasil, e até fora do país, sem ouvirem palavras de ordem.  

Nas eleições de 6 de outubro, o PT não emplacou um prefeito no estado de Rondônia. Na capital, Porto Velho, terceirizou a derrota, coligando-se com o PDT. Em São Paulo, a mesma coisa. Apostou em Boulos, do PSOL, ganhando o direito de indicar a vice, Martha Suplicy. E vai pegar uma surra do insosso Ricardo Nunes, apesar de a ‘companheirada’ acreditar no impossível. O PT caminha para a extinção. Logo desaparecerá do cenário político brasileiro. E isso vai acontecer quando o presidente Lula perdurar as chuteiras. Melhor ir se acostumando com a ideia para não sofrer tanto quanto esse dia chegar. 

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