Quarta-feira, 26 de janeiro de 2022 - 14h20

Agendada para o dia 3 de fevereiro uma visita do presidente Jair
Bolsonaro ao Estado de Rondônia, onde o chefe da Nação receberá o presidente
peruano, José Pedro Castilho Terrones. Na agenda, como seria óbvio, discussão
de assuntos de interesses entre os vizinhos, com relevo para o Estado de Rondônia.
Espera-se que o encontro produza resultados concretos não somente para o Brasil
como também para nossa região, ultrapassando o ilusório terreno dos discursos,
que vão do nada a lugar nenhum.
O momento em que ocorrerá o encontro certamente será recheado de
previsões otimistas e de justificadas esperanças para os dois países. O
otimismo também terá muito que ver com o período eleitoral. É quase certo que alguns
oradores pinçarão um quadro risonho da realidade nacional e local, tentando
levar-nos ao esquecimento das agruras por que passa a população brasileira em
geral e, de maneira particular, a de Rondônia, como se vivêssemos no melhor dos
mundos.
Muitos se esforçarão, até de maneira repetitiva e enfadonha,
para buscar nas palavras o que os atos não conseguiram tornar realidade. Haverá,
ainda, os que aproveitarão a oportunidade para evidenciar quão poucos países podem
anunciar a vitória sobre o desemprego, a miséria, a fome, a covid-19, entre
outras mazelas sociais, e o compromisso com a vida, como o Brasil.
Se é verdade que avançamos significativamente no combate à
corrupção, reconhecidamente pouco ou quase nada tem sido feito para transformar
em realidade o extraordinário potencial do nosso país e da nossa região, nas
mais diferentes áreas do conhecimento humano, e colocá-lo à disposição da nossa
gente, principalmente dos segmentos mais sofridos da sociedade, o que continuará
sendo um desafio da classe politica nacional e, sobretudo, local.
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