Domingo, 21 de julho de 2024 - 08h10
Na recente pesquisa eleitoral para a prefeitura de Porto Velho, a
ex-deputada federal Mariana Carvalho aparece na frente com quarenta por cento
das intenções de voto, praticamente o dobro do percentual alcançado pelo
segundo colocado, o ex-deputado federal Léo Moraes. Por conta disso, muita
gente acha que a vitória de Mariana está no papo. É claro que, até o fechamento
das urnas eletrônicas, muita água vai correr debaixo da ponte. As
pré-candidaturas ainda mal engatinham e o mais poderoso instrumento de campanha
– o horário eleitoral na televisão – ainda não foi acionado. As pesquisas
realizadas até agora ainda apresentam números insatisfatórios, resultados
relativos e frágeis.
Por isso, não convém cantar vitória antes de o juiz apitar o final da
partida. Não são poucos os exemplos de candidatos que, no primeiro momento,
desfrutavam de vantagens extraordinárias sobre seus competidores e terminaram
perdendo a eleição. Candidato à prefeitura de São Paulo, em 1985, Fernando
Henrique Cardoso sentou-se na cadeira do então prefeito Mário Covas, a quem
pretendia suceder, e perdeu a eleição para Jânio Quadros. Independente do
começo alvissareiro de suas campanhas, Lula perdeu três eleições para a
presidência da República.
Entretanto, a reflexão em causa não serve como regra absoluta, diante da
regra elementar de que cada eleição é uma eleição. Contudo, é possível que
ocorra o naturalmente esperado, ou seja, que ganhe aquele candidato que desde
cedo apareça como líder nas preferências eleitorais, dependendo das circunstâncias
e dos eventos típicos da competição. Mariana tem o apoio do prefeito de Porto
Velho, Dr. Hildon Chaves, que desfruta de extraordinária aceitação popular. O
governador Marcos Rocha anda calado, ainda não disse de que lado vai ficar no
rinque. Tanto Mariana Carvalho quanto Léo Moraes têm chances efetivas e
qualquer um dos competidores poderá cruzar a linha de chegada, mas ainda é muito
cedo para entoar o canto do “já ganhou”.
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