Terça-feira, 4 de outubro de 2022 - 11h29
Moro está mais do que certo. Aliás,
está certíssimo, quando aventa a possibilidade unir forças com o presidente e
candidato à reeleição Jair Bolsonaro para combater o que chamou de um inimigo em
comum, no caso o ex-presidiário e candidato à presidência da República, Lula,
que, se eleito, segundo o ex-juiz, teria ameaçado transformar os procuradores da
operação Lava Jato em bandidos, promovendo uma espécie de caça às bruxas.
Moro fala não somente com
autoridade de um ex-juiz que ajudou a desmantelar e mandar para a cadeia um
punhado de figurões da República, entre eles, Lula, acusados de participarem do
maior esquema de corrupção da história mundial, responsável pelo desvio de
bilhões de reais dos cofres da Petrobrás, que, por muito pouco, não naufragou
no mar revolto das bandalheiras, mas também como senador eleito nas eleições de
domingo (2) com quase dois milhões de votos pelo estado do Paraná.
Afinal, como ele mesmo disse em um
vídeo que corre nas redes sociais, o que está em jogo, agora, são os mais altos
interesses da Nação, e não privilégios pessoais ou partidários. E quem o
conhece garante que se não poderia esperar dele outro comportamento. Agora, só
não vê isso quem não quer, evidenciando, assim, um primarismo que chega às
raias da burrice ou, então, da mais absoluta irresponsabilidade.
A atitude de Moro deixa claro que
as regras da boa e civilizada convivência politica entre contrários são
importantes para o aperfeiçoamento da democracia brasileira. Isso não significa
necessariamente uma aliança política com Bolsonaro. Nada disso. Moro e Bolsonaro
estão em campos opostos. E ambos já deixaram isso muito claro. Não acredito que
nada vai mudar entre eles. Cada um continuará pensando e agindo à sua maneira,
inspirados numa visão social e de país. Na prática, porém, Moro está fazendo
valer o provérbio segundo o qual o inimigo do meu inimigo é meu amigo.
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