Quinta-feira, 1 de dezembro de 2022 - 11h33

Tem gente que acha que um bom desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo trará algum tipo de benefício para o país. Há, ainda, quem acredita que uma apresentação desastrosa por parte da nossa equipe se traduzirá numa série de perdas para a Nação. E há, também, quem aposte que a marca Brasil sofrerá um grave impacto negativo no exterior, principalmente no campo das exportações, caso a equipe comandada por Tite não traga o caneco para casa.
Exageros à parte, parece-me precipitado vincular os destinos da economia de um país com as dimensões e a capacidade empresarial que tem o Brasil ao resultado de uma competição de futebol mundial, porém respeito as manifestações contrárias. Não se tem dúvida de que o samba e o futebol ainda são referências brasileiras mundo afora, mas não podem ser tratados como pilares de sustentação para a ascensão ou desprestígio do país no cenário mundial. De igual modo, é inegável que fazer uma boa campanha na Copa do Mundo rende dividendos, cria uma onda positiva e canaliza energias favoráveis. Isso é muito bom. Não o é, contudo, estabelecer um paralelo direto entre o futuro do país e o seu desempenho numa competição esportiva, porque isso seria ignorar outras condições que formam uma Nação.
A paixão pelo futebol, pelo samba e pelo carnaval,
entre outras festas populares, é uma característica da maioria dos brasileiros.
O Brasil, acreditem ou não os pessimistas, é uma referência de talentos, algo que a seleção
brasileira de futebol até agora não conseguiu mostrar em campo nas partidas que
realizou. Contudo, o Brasil tem uma agenda muito mais importante para cuidar e
temas da maior relevância para resolver e se posicionar sobre eles do que uma
competição de futebol. Certos, porém, os brasileiros que não perdem tempo com
esse tipo de discussão inútil que alguns setores da população tentam criar.
Sábado, 8 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Porto-velhenses sofrem com a escassez de água potável
Entra governo, sai governo, e o problema do desabastecimento de água em Porto Velho persiste. Após oito anos no comando da capital, Hildon Chaves en

O mutirão de cirurgias da SESAU não pode parar
Sou testemunha do resultado resolutivo do mutirão de cirurgias que está em andamento em hospitais privados. Pacientes atendidos pela rede pública de

O conflito geopolítico na Ucrânia e o redesenho do mundo
A guerra na Ucrânia expôs as contradições do Ocidente e revelou que o mundo já não se organiza em torno de uma única hegemonia. Entre velhas pot

Entre a noite das sombras e o dia da luz
Na aldeia de São Martinho das Fontes, o tempo tinha a respiração lenta do sino. O povo, embalado por essa cadência e embebido pela maresia, guarda
Sábado, 8 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)