Sábado, 14 de maio de 2016 - 11h51
*Por Marcelo Thomé
O novo governo capitaneado pelo presidente em exercício Michel Temer reacende uma luz no fim do túnel e, renascidas das cinzas como a criatura mitológica Fênix, as esperanças dos brasileiros tomam novo fôlego. A classe empresarial também vive esta expectativa de mudanças para voltar a investir. A fé foi renovada, pois este novo governo precisa de um voto de confiança e tem todas as condições favoráveis para efetivar, por mais drásticas, as mudanças necessárias. O primeiro passo foi dado.
Deputados e senadores entenderam o recado e fizeram valer, antes tarde que nunca, o que a maioria aspirava há algum tempo. Agora é arregaçar as mangas e trabalhar. Os desafios não serão poucos, tornando-se necessário rever as equivocadas medidas que levaram ao fundo do poço a economia e, em consequência, a indústria nacional. Agora estamos apenas à beira do abismo e a esperança nos puxa para o alto. Mas isso será gradativo, posto que o cenário está mudando.
Uma nova história começa, enquanto o pano descerra para o passado, mesmo recente.
O entusiasmo da sociedade e a expectativa em um Governo que se abre ao diálogo é o esteio necessário à reversão da queda do Produto Interno Bruto (PIB), apontada pelo IBGE e pelas agências de avaliação de risco.
Um bom começo pode ser a adoção de algumas das 36 medidas sugeridas recentemente pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Robson Braga de Andrade, em recente encontro com o então vice-presidente Michel Temer. Essas sugestões incluem a urgente necessidade de reforma previdenciária, tributária, trabalhista, controle do gasto público, assegurar a segurança jurídica nas relações do Estado, acelerar os processos de concessões; ampliar e regularizar as condições de crédito às empresas, entre outras.
O parque industrial brasileiro espera do novo Governo as condições para voltar urgentemente a investir em sua renovação tecnológica, gerar empregos e se tornar competitivo em relação aos países mais avançados do mundo. O que presenciamos nos últimos anos foi o favorecimento a geração de empregos em outros países, principalmente na China.
Outro ponto significativo e que o novo Governo precisa deixar transparente é o apoio às investigações da Operação Lava Jato, para estancar os casos de corrupção que sugam os recursos públicos para interesses particulares e partidários. Além disso, deve ainda implementar medidas que melhorem o ambiente econômico e de negócios no Brasil, assim como a adoção de uma política externa que volte a equilibrar a balança comercial.
As apostas são altas. E quando o jogo não é mais de cartas marcadas, os dados rolam a favor da economia e da população. A indústria também integra este time de milhões que não quer estar apenas no banco de reserva. Quer entrar em campo, mostrar o que sabe e aprender mais. Não jogar para empatar ou perder.
Esta é a nossa chance de sermos leões e não mais ovelhas prontas e dóceis para o abate. Queremos mostrar que nossas cores são o verde e o amarelo vivos da renovação.
A história continua. Aguardemos os próximos capítulos.
*É empresário e presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero)
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