Sexta-feira, 6 de dezembro de 2024 - 14h44
Governos geralmente
são perdulários. Adoram gastar dinheiro do contribuinte, sem dó nem piedade, e,
o que é pior, gastam muito mal. E quando a conta entre o que se arrecada e o
que se gasta não feche é preciso procurar um bode expiatório para tentar
justificar o injustificável. “O inferno são os outros”, disse o pensador
francês Jean-Paul Sartre. Afinal, é mais fácil apontar o dedo na direção do
outro do que reconhecer as próprias fraquezas. Depois de meses queimando as
pestanas, autoridades do executivo federal descobriram quem são os verdadeiros culpados
pelo rombo no caixa do governo: servidores que recebem supersalários, os
chamados marajás.
Quem entra no
serviço público pelo critério da meritocracia sabe o quanto é difícil alcançar
um nível de excelência profissional. Não é algo que se consegue de forma
abrupta, como que num passe de mágica. Os
percalços são muitos. É preciso conhecimento, seriedade, comprometimento,
inovação, proatividade, entre outras características, diferentemente de
apadrinhados políticos, nomeados para o exercício de funções e cargos públicos
sem nenhum conhecimento das atribuições dos postos de mando para os quais são
indicados.
Esses servidores
deveriam ser respeitados, valorizados e incentivados, pois eles desempenham um
papel fundamental para o país e para a sociedade, e não expostos na mídia como
um câncer que corrói as estranhas da administração pública, como se ganhar um excelente
salário fosse uma espécie de maldição. Reconhecer o trabalho do servidor, por
meio de condecorações, concessões de gratificações e aumentos salariais são
formas de valorizar os que prestam serviços à máquina oficial. Infelizmente,
alguns governantes preferem responsabilizá-los por tudo de ruim que acontece na
administração pública, uma espécie de bode expiatório.
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