Quinta-feira, 5 de setembro de 2013 - 18h52
O deputado Padre Ton (PT-RO) fez hoje (5) a defesa do voto aberto em todas as atividades e votações da Câmara dos Deputados, tema que voltou à tona depois que o plenário da Câmara dos Deputados manteve o mandato do deputado Natan Donadon. Como resposta, o presidente, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), colocou em votação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 349/01), aprovada em segundo turno na noite de terça-feira 3, que acaba com o voto secreto em todas as votações.
“Votei a favor da matéria e ela tem meu apoio. Não podemos ficar acima do povo. Precisamos oferecer explicação transparente e concreta para a população a respeito de nossas atividades”, diz Padre Ton, contrário à manobra que vem sendo feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que o fim do voto secreto recaia apenas para perda de mandato parlamentar.
Para o deputado, o Brasil chegou num estágio em que “nada pode ficar encoberto”. “Seja para cassação, para analisar e votar vetos da presidente da República, para escolha de conselheiros do Tribunal de Contas, e dos próprios ministros do Supremo Tribunal Federal, me manifesto a favor do voto aberto”, diz.
“A democracia representativa foi questionada nas ruas pela população brasileira nas manifestações de junho. As pessoas estão pedindo votação aberta não apenas para cassar parlamentares. Elas querem acompanhar todas as votações e a atitude daqueles que as representam”, argumenta.
Sobre eventuais pressões que o parlamentar pode vir a sofrer ao manifestar abertamente posições, argumento utilizado para os que defendem o voto secreto em alguns casos, o deputado diz que “se as pressões ocorrerem o melhor a fazer é denuncia-las, é torna-las publicas”.
“E a transparência não deve ser apenas para deputados e senadores. Ela deve ser para todos, funcionário publico, juiz, promotor de justiça, conselheiros, ministros, deve haver compromisso republicano com o Brasil”, afirma Padre Ton.
Fonte: Mara Paraguassu
Renan Calheiros é um desses “figurões da República”, não só pela função que já ocupou na mais alta casa legislativa do Brasil (presidente do Senado)
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