Segunda-feira, 9 de julho de 2018 - 21h02

Depois de meter a toga onde não foi chamado e contestar decisão de instância superior, Sérgio Moro ficou nu.
Em plenas férias, em Portugal, agiu como se Lula fosse "dele". "Esse preso é meu, ninguém bole" foi o seu recado d'além mar.
Confirmou as reclamações da defesa de Lula de que não atuava com a necessária isenção no processo.
E o mais surpreendente e constrangedor foi constatar que o presidente do TRF-4, Thompson Flores, que deveria tê-lo colocado em seu devido lugar, obedeceu caninamente, apequenando o tribunal.
Se a segunda instância obedece à primeira há algo de podre no reino da Dinamarca.
Moro mais uma vez agiu como se as leis devessem ser obedecidas por todos, menos por ele.
E como se ele fosse a última instância da Justiça, acima de todas.
Apesar de ter saído como "vencedor" no episódio, a vitória de Moro foi de Pirro e as suas consequências não se esgotaram com a permanência de Lula nas dependências da Polícia Federal. O seu comportamento deverá ser analisado pelo Conselho Nacional de Justiça e a sua credibilidade e popularidade deverá sofrer mais um revés.
Além disso, Moro perdeu totalmente a condição de continuar julgando os dois outros processos que comanda contra o ex-presidente Lula, o do sítio que jamais foi de Lula e o do terreno do Instituto Lula que jamais foi do instituto.
A sua exclusão dos processos deverá ser pleiteada pela defesa do ex-presidente e acatada pelo STF, a fim de se restabelecer a segurança jurídica no país.
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