Quarta-feira, 4 de janeiro de 2017 - 07h44
Professor Nazareno*
O novo prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, abriu mão de seu salário na prefeitura. Bobagem, tolice pura. Demagogia barata, populismo de quinta. Tanto é que ninguém de sua equipe vai seguir o seu exemplo. Ou vai? Muito menos na Câmara de Vereadores, antro de muitos vereadores mal vistos e que não respeitam o dinheiro público. O importante não é quanto ele vai ganhar ou deixar de ganhar e nem para quem vai doar o seu salário. O importante é ele ser probo com as contas públicas e fazer um trabalho decente na pior capital do Brasil em saneamento básico e qualidade de vida. De gente com boas intenções, o inferno está cheio. O problema de Porto Velho não é e nem nunca foi o salário do prefeito. O problema de Porto Velho sempre foi a falta de gestão do dinheiro de nós portovelhenses e a falta de amor a esta cidade e ao seu sofrido povo.
Muito melhor do que fazer pirotecnia politiqueira com o seu salário, ele devia propor e lutar pela redução desses mesmos salários. Tanto dos vereadores como o dele próprio. Economizaria muito mais. Não precisamos de propostas demagógicas que só buscam os holofotes, precisamos de ações mais sérias e queremos administradores competentes que se preocupem com o bem estar de seu povo. Sua "boa" ação só rendeu frutos para ele mesmo: quanto a prefeitura economizou com esta "jogada" publicitária? NADA! Em São Paulo, João Doria, seu parceiro de partido, iniciou a gestão como gari e toda semana quer varrer as ruas. É mole? E eu pensei que os poemas e versos de Hildon para Porto Velho seriam a pior coisa na política. A ação de doar dinheiro para entidades carentes não tem nada de didático: pode encobrir, por exemplo, a incompetência.
Como professor eu não posso doar a “fortuna” que ganho a ninguém. Meus alunos certamente não ficariam alegres com isso. O que os alegrará muito mais serão as aulas que lhes ministro, se elas forem boas e proveitosas. Ouvi dizer que um dos tripés de sua administração seria muito trabalho. Como muito trabalho se no dia seguinte à posse ele e toda a sua equipe já descansaram? Ponto facultativo onde? Dia dois de janeiro não é feriado aqui nem em nenhum outro lugar conhecido. Começa, portanto, a sua administração com um dia de atraso. Falou-se também que a sua gestão seria muito dura com os funcionários públicos municipais. Coitados! Por que medir forças com quem não as tem? Eles não são problemas. O caos em Porto Velho sempre foram os seus gestores. Desde o major Guapindaia que ninguém quer compromisso com a cidade.
Pare com firulas e rompança, homem! Arregace as mangas para trabalhar, mesmo com um dia já de atraso. Confio no senhor e na sua equipe e serei um fiscal atento de todas as ações desenvolvidas pela prefeitura em prol dos portovelhenses. Odeio este lugar, mas é aqui que pago em impostos quase 40% do que ganho com o meu trabalho honesto. Suja, fedida, mal cuidada, explorada, sem planejamento urbano nenhum, sem mobilidade, sem arborização, repleta de obras inacabadas, violenta, com alagações e lama no inverno, poeira e fumaça no verão, odiada também pela maioria de seus moradores, a capital dos rondonienses precisa de um verdadeiro choque de gestão e não de conversa fiada e eleitoreira para enganar otários. Tenho certeza de que o senhor chegou aonde chegou também trabalhando duro e de forma honesta. Ou foi fazendo versinhos tolos para enganar os simplórios e doando todo o seu salário aos outros?
*É Professor em Porto Velho. (LEIA o blogdotionaza)
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