Domingo, 19 de novembro de 2017 - 12h31
Nem é preciso fazer currículo com adivinhação de queda avião com time de futebol inteiro dentro para acertar, pelo menos em grande parte, o que vem por aí em 2018. Por uma razão muito simples: 2018 já começou. Um breve olhar pelas redes sociais e pelo noticiário político deixa isso bem claro. Mas precisa ser um olhar aprofundado.
Não sem uma boa dose de ingenuidade política, pode-se acreditar que Jair Bolsonaro seja deliberadamente o candidato à Presidência pelo clã que reúne um vereador, um deputado estadual e dois deputados federais. Entre acusações de propaganda antecipada e memes na internet com manifestações imponderadas, é bem provável que lhe seja menos penoso apostar em Eduardo Bolsonaro, que reúne dois fetiches, um clássico, a cara nova, e outro hodierno, o fato de ser policial federal.
Em situação jurídica – e, portanto, política – muito semelhante ao clã Donadon, Lula teve perdas internas. Basta olhar para o PT de Rondônia, por exemplo, que hoje já não conta com Wildes, Orleans e, já há mais tempo, Daniel Pereira, dentre outros. Faz parte do jogo o abandono da nau. Mas Lula ainda parece ser capaz de gerar carreatas e ser ovacionado, como ocorre com os Donadon no Cone Sul de Rondônia. Mas não lhe bastará confiar no povo, terá que esperar da Justiça. E muito. Ou apostar as fichas em um ungido.
De Marina Silva uma coisa que não se pode dizer é que perdeu oportunidades de ficar calada. Muito, mas muito mesmo, pelo contrário. A mulher sumiu. Não está sabendo aproveitar nem os escândalos envolvendo as hidrelétricas do Madeira que lhe custaram um cargo de ministram. E a Rede que formou tem se mostrado tão híbrida e às vezes tão insípida, que também é difícil acreditar que sustente uma candidatura presidencial viável eleitoralmente.
Em meio a tanta obscuridade, tirando Ey-ey-eymael, o democrata cristão, e Rui Pimenta, do PCO, não há qualquer nome que se tenha a certeza de que empreenderá uma candidatura em 2018. Melhor assim. Quanto mais incerteza, mais instigado é o eleitor a pesquisar, indagar, verificar quem tem mais condições de representar seus anseios no campo político nacional.
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Edson Lustosa
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