Segunda-feira, 14 de julho de 2014 - 10h18
.jpg)
Professor Nazareno*
Acaba a Copa do Mundo e merecidamente a Alemanha, ao vencer a Argentina por 1 X 0, se sagra tetracampeã mundial de futebol. Uma injustiça, pois devia ser hepta ou octacampeã por causa da organização, da disciplina e também pelo esforço desse país. Eu conheço a Alemanha e sei do que estou falando. Humildes, os germânicos já haviam conquistado fora de campo os corações de muitos brasileiros e nos deram uma lição de respeito em todos os itens.Como ninguém, fizeram jus ao “Schadenfreude”, como eles chamam a alegria que se sente com o infortúnio alheio. Só que desde pequenos são ensinados a ter vergonha dessa situação.E contra os fracassados anfitriões mostraram ao mundo a sua superioridade em termos de fraternidade e respeito humano. Fizeram-nos entender que a competência deve sempre vencer a mediocridade.
E fomos medíocres, pois não perdemos somente para a Alemanha e Holanda, perdemos para nós mesmos. As nossas humilhantes derrotas foram o reflexo da habitual falta de organização, disciplina e planejamento dos nossos dirigentes. O time brasileiro que entrou em campo nas duas partidas nunca antes tinha jogado junto, já o time alemão fazia pelo menos sete anos que treinava e jogava entrosado. A nossa seleção é uma espécie de “pega na rua” e tem jogadores de tudo quanto é país e região, enquanto a base alemã, por exemplo, são apenas dois grandes clubes dentro da própria Alemanha: o Bayern de Munique e o Borussia Dortmund. Nunca se ouviu falar do “jeitinho”alemão ou holandês e como o futebol há muito tempo trocou o individualismo em campo pelo espírito de equipe, percebe-se porque não somos mais potência neste esporte.
Além do mais, grande parte dos torcedores brasileiros se comporta como idiota e se deixa levar facilmente pelo ufanismo oco e fantasioso da mídia. Galvão Bueno da Rede Globo, dentre outros, “fez a cabeça” dos milhões de otários com suas firulas ridículas e cretinas. O povão, manipulado pelas circunstâncias, pintou suas casas, carros e ruas de verde e amarelo e não se via outra coisa que não estivesse vinculada à Copa e aos seus heróis de mentirinha. O amor ao país, o patriotismo exagerado e o civismo são representados pelas chuteiras. A idolatria absurda é a tônica e quase ninguém aceita crítica aos seus amados jogadores. Neste espaço mesmo, quantos leitores meus não me ridicularizaram e me censuraram por que eu criticava com veemência a nossa fraca seleção desde os primeiros jogos? Eu nunca acreditei em jogadores chorões e fracos.
Eu já havia advertido que enquanto jogava contra equipes “pequenas”, o Brasil fazia o “maior piseiro”. Só que a casa caiu e veio o vexame e a dura realidade quando os adversários foram ficando mais fortes. O quarto lugar nesta Copa foi “um achado” para a nossa seleção, pois a Colômbia ficou numa posição inferior a nós, mesmo tendo feito mais pontos na competição: 12 contra 11. França, Costa Rica e Bélgica também foram muito superiores e mostraram um futebol bem melhor do que o nosso. Se brincar, não vamos para a Rússia na próxima Copa. Se nada mudar, cairemos já nas próximas eliminatórias. Nada mais justo do que entregar o troféu a quem foi e é superior em tudo. Os alemães não têm um PT, uma Dilma, um Mauro Nazif, os políticos canalhas e muito menos um povo estúpido e cego como o nosso. Por tudo isso, “sinceros parabéns, Alemanha!” Mais do que ninguém você mereceu essa vitória. A taça está em boas mãos.
*É Professor em Porto Velho.
Domingo, 7 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
A política do tempo dos coronéis
Tem gente que acha que basta o presidente da República, o governador ou o prefeito escolher seu sucessor e todo mundo vai votar no seu candidato. Is

Não tem prefeito que dê conta de resolver os problemas da cidade que administra se os habitantes não colaborarem. Não se pode negar que Léo Moraes es

O Banco Master, do senhor Daniel Vorcaro, está no centro de uma crise financeira. Tudo indica que houve gestão fraudulenta. O Master oferecia taxas

Transporte Público Gratuito: 78 bilhões no colo do setor produtivo
O Governo não para de criar propostas mirabolantes para agradar o eleitorado com políticas assistencialista e prepara, mas uma festa. O “bolo”, poré
Domingo, 7 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)