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Governador diz em entrevista que Estado é hoje grande parceiro da prefeitura de Porto Velho


Governador diz em entrevista que Estado é hoje grande parceiro da prefeitura de Porto Velho - Gente de Opinião

O governador Confúcio Moura afirmou quinta-feira (3) à noite em entrevista ao programa “Tempo Real”, apresentado pelo jornalista Léo Ladeia (Vídeo AQUI), que as ações da sua administração transformaram o governo estadual num grande parceiro da prefeitura de Porto Velho, principalmente após a instalação de uma Residência Rodoviária do DER na região de Extrema para atuar nos setores de limpeza e recuperação de ruas, pontes e estradas na área rural, além de um programa de asfalto de 150 km de ruas somente na capital.

Destacam-se ainda obras, como a imprimação para asfaltamento da chamada “Rua da Beira” e a duplicação da pista da Estrada do Belmont, no bairro Nacional. E uma parceria com o Ministério das Cidades e a prefeitura para construção de milhares de casas populares.

O governador ressaltou também os avanços e o volume de investimentos na melhoria dos serviços de saúde nas unidades da rede estadual, e citou a abertura de dezenas de leitos nos hospitais regionais de Cacoal e São Francisco, como dois dos esforços para descentralização dos serviços de atendimento.

Depois de anunciar a reforma do estádio Aluízío Ferreira, do ginásio Cláudio Coutinho e a segunda chamada do processo de licitação para construção do Hospital de Urgência e Emergência de Porto Velho, que substituirá o João Paulo II, o governador aproveitou a entrevista para fazer uma avaliação da notícia que acabara de receber sobre a aprovação do projeto de lei da reestruturação administrativa aprovada na sessão itinerante da Assembleia Legislativa, quinta-feira última em Pimenta Bueno (RO).
 

Estado moderno

A reestruturação não tem, segundo o governador, conotação político-partidária. Representa sim a vontade do governo de tornar o setor mais enxuto, transparente, moderno e mais rápido para atender às demandas da população.

As divergências ocasionais no relacionamento do Executivo com alguns deputados foram classificadas por Confúcio Moura como inerentes ao próprio processo democrático, além de ressaltar que: “num governo eleito com o apoio do arco de alianças como o ‘nosso’, as divergências de opiniões entre alguns setores são vistas com naturalidade”.

A nova estrutura administrativa do governo reduz, inicialmente, o número de secretarias de 14 para 10. A partir do segundo ano da sanção da Lei passará para nove, após a extinção da Secretaria de Assuntos Estratégicos. São medidas, segundo o governador, que visam a contenção de gastos  e não se constituem em privilégio de Rondônia, porque em toda parte do mundo os governantes estão preocupados em encurtar o tamanho do estado para reduzir custos.

No Brasil, a maioria dos Estados vem adotando medidas de austeridade para reduzir custos como é o caso dos governos de São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais, este último com previsão de redução de R$ 1 bilhão nos gastos públicos.
 

Casa popular

Confúcio Moura lembrou que, na última quinta-feira pela manhã, havia visitado o canteiro de obras do segundo maior condomínio de casas populares para pessoas de baixa renda da América Latina, o “Orgulho do Madeira”, em companhia de vários secretários, parlamentares e representantes do Judiciário e do Ministério Público.

O residencial, exclusivo para pessoas de baixa renda, está em construção no bairro Mariana em Porto Velho, e suas 4.000 unidades estão com cerca de 40% das obras prontas. O governador disse que somente é possível reduzir o déficit habitacional, que passou vários anos esquecido, com o apoio da União, onde a presidente Dilma Rousseff se mostra uma grande aliada, e dos municípios.

Moura garante ser o programa “Minha Casa, Minha Vida” junto com a contrapartida do programa estadual “Morada Nova” um dos maiores programas de habitação popular da história do Estado. Somente na capital, onde um estudo da prefeitura detectou um déficit de 35 mil moradias, o programa irá entregar cerca de 12.000 unidades até o final de 2014, com financiamentos a baixo custo por instituições como a Caixa Econômica e o Banco do Brasil.
 

Regularização fundiária

O governo desenvolve ainda as ações de cadastramento ambiental e um amplo programa de regularização fundiária urbana e rural. Com esse programa, segundo Confúcio Moura, até o final de 2015 terão sido entregues 60.000 títulos nos 52 municípios de Rondônia.

O processo de colonização da região e de ocupação das terras do Estado terminou contribuindo para acentuar os problemas fundiários em Rondônia, onde as pessoas chegam, beneficiam as áreas, mas depois não conseguem o título definitivo para terem acesso inclusive às linhas de financiamento bancário.

De acordo com Confúcio Moura, qualquer governador terá cumprido bem o seu mandato em Rondônia, se ao final da gestão tiver conseguido solucionar os problemas fundiários na área urbana e rural.

Fonte: Abdoral  Cardoso /  Decom

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