Segunda-feira, 15 de abril de 2024 - 09h20
Como é de conhecimento público, o
deputado federal Fernando Máximo está fora da disputa pela prefeitura de Porto
Velho. Seu partido, União Brasil, preferiu apostar suas fichas na ex-deputada
federal Mariana Carvalho, que se filiou à sigla no último dia do prazo para
mudanças partidárias. O ex-secretário estadual da saúde do governo Marcos Rocha
não gostou nenhum pouco da puxada de tapete, como ele mesmo disse. E não é para
menos. Qualquer outro em seu lugar estaria cuspindo brasa. Antes de sair de
cena, porém, Máximo tratou logo de identificar quem acendeu o estopim da
dinamite, mas não disse uma só palavra sobre quem eventualmente preparou a
mistura explosiva que transformou em cinzas sua pretensão de sentar-se na
cadeira hoje ocupada pelo prefeito Hildon Chaves.
Não é novidade para ninguém que dificilmente Fernando Máximo lograria êxito em sua empreitada. Mesmo assim, resolveu desafiar pesos pesados do seu partido e, pelo visto, pagou alto preço. Agora, não adianta chorar sobre o leite derramado. Se ele acreditou que o caminhão de votos que teve na eleição passada o credenciaria a representar o União Brasil no pleito de outubro próximo, caiu do carvalho, ou melhor, do cavalo. Aprendeu, da pior maneira possível que ingenuidade, em política, é pecado capital. O sonho de comandar Porto Velho virou pesadelo, restando-lhe apenas a difícil tarefa de digerir o indigesto prato da derrota.
Espera-se que o episódio tenha
servido para ensinar ao deputado Fernando Máximo que a política se nutre,
dentre uns poucos sentimentos dignificantes, também da ambição pessoal dos
protagonistas. No caso em tela, percebe-se, claramente, que a ambição e o
apetite pelo poder falaram mais alto. Agora, resta saber se ele vai continuar
nos quadros do União Brasil, ou, então, pegar a viola e tocar em outra
freguesia. Afinal, quem saiu perdendo nessa história foi ele, e não o eleitorado
portovelhense, como alguém insinuou. Esse, de modo geral, não perdeu coisa nenhuma
com a saída do senhor Máximo da disputa pela prefeitura da capital. O contrário
disso, soa exagero.
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