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Final de semana sangrento


Final de semana sangrento - Gente de Opinião

A violência no Brasil, mais do que preocupante, é assustadora, especialmente pelos níveis de sofisticação que vêm alcançando nos últimos anos. Em Porto Velho, seria até desnecessário dizer, mas a situação chegou às raias do absurdo, apesar dos esforços de uma ou outra autoridade. Os homicídios e os acidentes de trânsito estão na ordem do dia. O final de semana que passou, como de resto, foi marcado pela violência.

Ao contrário dos que muitos imaginam, o problema da violência jamais será resolvido com ações isoladas. O pior é que se não vê uma saída, no curto prazo, como exigem os cidadãos, mas é possível, no mínimo, criar condições psicológicas e primitivas no seio da população por meio da garantia de que haverá prevenção e pressão eficientes.

Partindo dessa premissa, e o mais importante, é necessário que os responsáveis pela segurança da sociedade trabalhem em cima de ações e projetos amplos, que possuam íntima relação com o aperfeiçoamento da cidadania. Que se comece pela criação de empregos – apenas para ficar nesse exemplo mais eloquente, mas há outros, como acesso à educação de qualidade.

A família também precisa fazer a sua parte. Deus é a luz que falta em muitos lares. É preciso resgatar os valores de uma vida ética e harmoniosa. E o lar é, sem dúvida, o ambiente onde se pode colher boas referências para a formação do caráter do indivíduo, uma vez que deixá-lo à deriva não é a saída mais inteligente.

A questão da violência, como se observa, é complexa e bem maior. Não se resolverá num passe de mágica, principalmente num país que se debate há anos com os tipos mais trágicos de dificuldades, como a fome, mas não se pode ficar parado, muito menos jogar os obstáculos para debaixo do tapete.

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