Domingo, 3 de dezembro de 2023 - 11h04
Perdoe-me o distinto advogado, por quem tenho profundo respeito e
admiração, mas não sei qual o conceito de democracia que o senhor abraça, a
ponto de dizer que a presença do senhor Flávio Dino no Supremo Tribunal Federal
(STF) fortaleceria o regime democrático, contudo, considero sua opinião.
Eu, porém, não chegaria a tanto. E, por motivos óbvios. Basta ver as
notícias que correm nas redes sociais. O senhor Flávio Dino pode até possuir as
condições para o cargo de ministro do STF, como notório saber jurídico (uma vez
que exerceu a magistratura e, como se sabe, não se chega ao posto de juiz por
acaso), idoneidade ilibada, entre outras qualidades, mas alcá-lo ao panteão de
paladino da democracia, soa exagero.
Evidente que o nome do senhor Flávio Dino será avalizado pelo plenário
da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, responsável pela
sabatina e aprovação de indicados pelo presidente da República para ocupar uma
vaga no STF. Afinal, a maioria dos nossos representantes no Congresso Nacional
não resistem a uma teta. Prova disso é que, dias atrás, um deles conseguiu acomodar
um de seus apaniguados na estrutura de poder e, de quebra, já adiantou que vai
votar favorável à indicação do senhor Flávio Dino. Supressa? Nenhuma! É assim
que funciona a politica no Brasil.
Ao desavisado, pode até parecer que eu tenho algo contra o senhor Flávio
Dino. De jeito nenhum. Respeito-o como ser humano e importante autoridade da
República, apenas não concordo com alguns de seus posicionamentos, uma condição
legítima de quem vive em um país democrático, certo? Agora, com ou sem o senhor
Dino na suprema corte o Brasil e a democracia vão continuar sobrevivendo.
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