Terça-feira, 6 de julho de 2010 - 18h03
Como foram retirar o programa que havia sido registrado nesta segunda-feira, 5, no Tribunal Superior Eleitoral, os petistas tiveram que dizer que haviam encaminhado um resumo errado de seu programa de governo. Segundo eles foi uma confusão da equipe de apoio da candidata do PT à Presidência que fez com que fosse registrado um arquivo “errado”. È que o documento entregue originalmente fazia a defesa de propostas polêmicas, como controle de mídia, taxação de grandes fortunas e a revogação do dispositivo que torna indisponível para reforma agrária qualquer propriedade que tenha sido invadida.
A proposta foi apresentada ao TSE para cumprir uma exigência da Justiça Eleitoral que cobra dos candidatos à Presidência um resumo do programa de governo. A campanha de Dilma enviou ao tribunal um documento com diretrizes básicas, aprovado em fevereiro pelo PT, quando foi lançada sua pré-candidatura. O problema é que este texto estava repleto de ideias defendidas, segundo dizem, pelos grupos mais radicais do partido e, como seria homologado junto ao TSE, funcionaria como o documento oficial e público sobre as principais linhas de atuação que seu eventual governo seguiria.
Ocorre que, apesar de ter mandado outro texto que sinalizaram que é provisório, as propostas, como a proposta sobre o controle de mídia, no primeiro documento, repetia os pontos pregados pela Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) e defendia controle de produção de conteúdo como, usualmente, o próprio Lula e as lideranças petistas defendem. Tanto que o texto esclarecia:
."Para isso, deve-se levar em conta as resoluções aprovadas pela 1.ª Confecom, promovida por iniciativa do governo federal, e que preveem, entre outras medidas, o estabelecimento de um novo parâmetro legal para as telecomunicações no País; a reativação do Conselho Nacional de Comunicação Social; o fim da propriedade cruzada; exigência de urna porcentagem de produção regional, de acordo com a Constituição Federal; proibição da sublocação de emissoras e horários; e direito de resposta coletivo". No novo documento apareceu a forma suave desta proposta que é apenas a crítica à existência de "monopólio e concentração dos meios de comunicação".
O texto original também abria brecha para uma suposta defesa da legalização do aborto. De forma velada, o documento citava que "o Estado brasileiro reafirmará o direito das mulheres de tomarem suas próprias decisões em assuntos que afetam o seu corpo e a sua saúde". E reforçava a referência logo em seguida, citando que "o governo do PT desenvolverá ações que assegurem autonomia das mulheres sobre seu corpo, qualidade de vida e de saúde em todas as fases de sua vida". Ambas as citações sumiram na nova versão substituídas pelo texto que diz que "o Estado brasileiro reafirmará o direito das mulheres ao aborto nos casos já estabelecidos pela legislação vigente, dentro de um conceito de saúde pública".
A questão real que fica é mesmo se a nova versão apresentada não é somente uma forma de esconder o que não interessa eleitoralmente na versão original. È claro que o PT dirá que não. Porém, é, no mínimo, muito estranho que algo tão importante quanto a plataforma de um governo futuro flutue como se fosse biruta de aeroporto. Se bem que, no caso, do PT, que faz política de resultados, o que importa é ganhar nem que seja preciso fazer aliança com Judas ou utilizar o clientelismo que criticou no passado. Não podem perder de jeito nenhum o poder tanto que dizem sobre a eleição tanto o grande dirigente, quanto a candidata que “agora o bicho vai pegar”.
Fonte: Blog Diz Persivo
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