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Dez medidas que Hildon precisará tomar para fazer Porto Velho feliz


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Edson Lustosa

O povo de Porto Velho não é lá tão exigente. Basta-lhe pouco para ser feliz. Quebrar a permanência de alguns grupos no poder já se mostrou suficiente para devolver algum sorriso ao rosto dos porto-velhenses. Mas, como nunca é demais sugerir, anotam-se aqui alguns pontos que, se bem trabalhados pelo próximo prefeito, tornarão melhor seu desempenho e contribuirão para a felicidade comunal.

1 – Olhar nos olhos de cada cidadão com a consciência de que tem sempre contas a prestar. E não elogios a cobrar. Para que nem a soberba nem o alheamento a dor inundem seu coração.

2 – Atender segmentos organizados e grupos de interesse sempre acompanhado de quem tem ponderações a fazer. Para que do encontro não resultem compromissos – e muito menos expectativas – que possam transformar-se em frustrações.

3 – Respeitar a religiosidade do povo e dela abstrair os princípios éticos comuns em sua dimensão efetivamente espiritual. E pautar nesses princípios o diálogo com dirigentes e líderes de instituições religiosas que se apresentem como tal. Para não pecar em face de sua própria convicção nem ser partícipe do pecado alheio.

4 – Dar aos subordinados a certeza de que reconhece a importância da colaboração de cada um no cotidiano da administração e na viabilização de inovações. Para que a disputa por reconhecimento não se dissemine e ponha a perder a direção de sua gestão.

5 – Substituir a propaganda unidirecional por uma política de comunicação social de mão dupla. Para que as mensagens institucionais não causem antipatia, mas sejam sempre recebidas como um chamamento ao diálogo.

6 – Usar dos mesmos serviços que oferece ao povo. Para manter seu espírito sempre alimentado do propósito de melhoramento das condições enfrentadas pelos cidadãos.

7 – Exigir dos colaboradores mais próximos constante atualização e contínuo aprimoramento. Para que estejam sempre aptos a prevenir a administração contra ameaças emergentes, que parecem imprevisíveis aos que estacionam intelectualmente.

8 – Reconhecer que a Administração Pública é uma ciência. E, como tal, exige adequada e específica formação. Para não sucumbir ao engano de que o simples status de qualquer formação superior seja capaz de legitimar a qualquer cargo na gestão governamental.

9 – Ser amigo dos seus amigos. Jamais confundindo amizade com parceria empresarial ou partidária. Para que, nos momentos de cansaço ou solidão, aqueles que ao longo de sua vida sempre lhe manifestaram apreço permaneçam dispostos a ouvi-lo e bem aconselhá-lo a qualquer momento em que precisar.

10 – Tirar dez minutos por dia para não fazer nada. Absolutamente nada. E, se nesses dez minutos não lhe surgir uma vontade enorme de conversar com Deus, correr ao encontro daquelas pessoas que, por suas atitudes e palavras, demonstram ter em Deus a razão de sua vida. Para que nem mesmo a felicidade de seus concidadãos venha lhe custar a própria felicidade.

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