Domingo, 29 de maio de 2016 - 19h42
Num texto recente, Manfredo Oliveira nos põe diante de uma reflexão imprescindível para a compreensão das tentativas de construção dos debates acerca do momento atual vivido no Brasil: “a atitude que se exige de nós certamente é outra: neste momento de crise e de perplexidade, sentirmo-nos pessoas desafiadas a agir com discernimento e responsabilidade frente ao momento e a trilhar novos caminhos; o primeiro fazer é aprender da crise para aprofundar nossa concepção de uma sociedade nova, verdadeiramente democrática, justa e sustentável”.
Certamente em outras palavras, a exigência marcante é a de haver uma qualificação necessária das argumentações para que consequentemente entre em cena posicionamentos munidos de equanimidade quanto aos rumos prováveis e futuros do País.
De fato, diante de momentos incertos e desprovidos de convicções que atestem a segurança social, nos mais diferentes aspectos da vida do País, os elementos expostos pela consideração cerne desta nossa análise, pousa sua abrangência sobre a problematização fundamental: a atitude requerida para o enfrentamento das realidades que se apresentam, precisam direcionar seu eixo para uma discussão que esteja essencialmente preocupada com o momento presente e de igual forma com os dias vindouros e que seja responsável por uma nova configuração debatedora.
O comportamento que pressupõe a proposição acima citada, diz respeito à poluição que aparentemente se torna insistente no clima social quando não são colocados em sua atmosfera os elementos que Manfredo tão bem explicita.
Com efeito, na situação (transitória) em que estamos não pode haver um retrocesso comprometedor dos direitos já adquiridos pela sociedade, e que de um modo bastante geral pode atingir diferentes classificações sociais. É preciso olhar com bons olhos a desenvoltura processual posta em prática ao longo de anos de uma representação que efetivamente referendou direitos básicos e necessários para a dignidade humana.
A estrutura sistemática política no que se refere ao âmbito da necessidade de uma reforma estrutural, carece de uma revisão generosa de seus alicerces e não de simples maquiagem, sobretudo do aparato que atesta sua manutenção desgastada e frustrada. Os novos caminhos que são impelidos a nós apresentam-se como desafiantes, mas ao mesmo tempo são trilhas vitais para a construção da nova sociedade.
Felipe Augusto Ferreira Feijão
Estudante de Filosofia - FCF
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