Terça-feira, 16 de agosto de 2016 - 19h59
Com pouco mais de uma semana de competições, as Olimpíadas do Rio de Janeiro mostram ao mundo o que todos já sabiam: o Brasil e seus atletas são um grande fracasso em qualquer das modalidades esportivas. Após a decepção da abertura, hipocritamente elogiada por alguns ignorantes, o país não brilha também onde deveria. Com pífias quatro
medalhas conquistadas até agora, fica numa vergonhosa posição quando se compara com o desempenho das verdadeiras potências mundiais e olímpicas como Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Coreia do Sul, França e Grã-Bretanha. Ao final dos jogos, juntando todas as medalhas, ficaremos certamente num ridículo lugar para a tristeza de quem gosta da prática de esportes. Uma pergunta já rotineira: cadê os nossos medalhistas em uma população de mais de 204 milhões de habitantes?
Figurando dentre as 10 maiores potências econômicas da atualidade e segundo maior produtor de alimentos do planeta, mas com 15 milhões de famintos e miseráveis, o Brasil não consegue se destacar em absolutamente nada. É o terceiro país mais desigual do mundo ficando à frente apenas da Bolívia e do Haiti. Tem um IDH que o coloca numa inexpressiva posição, seu sistema de educação é reconhecido como um dos piores da humanidade, tem uma sociedade violenta com mais de 50 mil assassinatos ao ano e segundo a OMS, fica em 88º lugar em qualidade na saúde. Com esses números absurdos e repetitivos ano após ano, a injusta e corrupta nação tropical não poderia mesmo fazer bonito em uma competição internacional e de ponta como uma Olimpíada. Esses jogos olímpicos, trazidos por Lula e o PT, só mostraram ao mundo nosso horror.
A maioria dos nossos jovens e futuros medalhistas olímpicos está abandonada pelo poder público pedindo esmolas e vendendo balinhas nos sinais de trânsito, se drogando nas esquinas, se prostituindo nas ruas escuras, servindo de aviãozinho do tráfico nos morros e favelas e até trocando balas com a polícia. Se a escola do Brasil fosse de boa qualidade e inclusiva, seria o local ideal para a formação dos futuros campeões olímpicos e mundiais. Com as “aulinhas” de Educação Física e os “JOER da vida” não chegaremos a lugar algum. A Hungria, por exemplo, país do centro da Europa com menos de 10 milhões de pessoas e do tamanho do Estado de Santa Catarina já tem até agora 11 medalhas das quais cinco de ouro. O que diferencia os húngaros dos nossos compatriotas é a educação de qualidade e o grande incentivo aos esportes naquele país.
O incentivo à educação de excelência e ao esporte tiraria automaticamente os nossos jovens e adolescentes das ruas, da vida de crimes e os projetaria para o sucesso. E toda autoridade deste país sabe disto, mas não o faz, pois quase ninguém cobra deles. Não temos medalhistas porque não treinamos nem somos educados para a prática de esportes, simples assim. Kohei Uchimura, ginasta japonês, sentenciou enfaticamente: “não acredito em Deus, acredito em treinamentos”. Aqui, os esportistas ganham suas raras medalhas praticamente por esforço próprio e garra. Por isso, a única medalha de ouro ganha até agora não devia ser do Brasil, mas somente da judoca Rafaela Silva e de seu treinador. Além de não ter incentivo estatal, os brasileiros de um modo geral não gostam de negros, pobres, petistas, homossexuais, favelados e cotistas. Assim, em outras conquistas nem o hino nacional devia ser cantando nem nossa bandeira hasteada.
*É Professor em Porto Velho.
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