Segunda-feira, 10 de julho de 2017 - 08h59
O assédio sexual apenas passou a ser crime no Brasil em 2001, com a modificação do Código Penal pela Lei 10.224. Mas, além de tardia, a legislação já chegou defasada, segundo a procuradora do Trabalho Renata Coelho. E os projetos destinados a atualizar a lei estão parados no Congresso Nacional, conforme observa a socióloga e professora da Universidade de Brasília Lourdes Bandeira, especialista em violência nas relações de gênero. O assunto é tema do programa Diálogo Brasil desta segunda-feira (10), às 22h, na TV Brasil.
O crime de assédio sexual nem sempre deixa marcas físicas, externas,
mas pode ser um marco psicológico na vida de uma pessoa
A procuradora federal e a professora da UnB também consideram um retrocesso uma parte do texto da reforma trabalhista em tramitação no Congresso. O projeto prevê que a reparação por ofensas nas relações de trabalho seja calculada de acordo com o salário das vítimas. Ou seja, quem ganha mais recebe indenização maior do que empregados de menor remuneração. Para Renata Coelho, a proposta, como está, estabelece um preço para a dignidade do trabalhador. “A vulnerabilidade fica mais explícita”, concorda Lourdes Bandeira.
O programa da TV Brasil aborda os vários tipos de assédio sexual, que podem ser caracterizados pela forma de olhar, um bilhete, um contato físico, a oferta de um presente. O crime nem sempre deixa marcas físicas, externas, mas pode ser um marco psicológico na vida de uma pessoa, segundo a procuradora do Trabalho. Ou até desestruturar emocionalmente a vítima a ponto de levá-la ao suicídio, como observa a socióloga.
O Diálogo Brasil sobre assédio sexual no trabalho também mostra o relato de várias vítimas. Em vídeo, a cineasta Fernanda Frazão, uma das diretoras do documentário Chega de fiu fiu, aborda a existência do problema em espaços públicos. Psicólogos especializados em recursos humanos e relações de trabalho e uma advogada da Rede Feminista de Juristas também dão depoimento.
Quinta-feira, 11 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Segredo no rombo do Master: STF proíbe os brasileiros de saberem detalhes e nomes de quem nos roubou
Realmente, estamos vivendo tempos tenebrosos, governados por magistrados das cortes superiores, todos sem um só voto popular e que tomam de

Bruno Scheid, Fernando Máximo, Mariana Carvalho, Marcos Rocha, Fátima Cleide, Marcos Rogério e Silvia Cristina. Esses seriam alguns nomes ao Senado

Maria Imaculada e a emergência de uma nova visão do real
Teologia, Filosofia e Ciência em DiálogoA celebração da Imaculada Conceição, a 8 de dezembro, confronta o pensamento contemporâneo com uma questão

Quem estaria tentando melar a eventual candidatura de Hildon Chaves ao governo de Rondônia?
Em julho deste ano, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, anunciou o nome do ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, como pré-candidato
Quinta-feira, 11 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)