Quinta-feira, 27 de novembro de 2025 - 16h51

O uso do cartão corporativo se consolidou como prática
comum em empresas de diversos segmentos, sobretudo naquelas que precisam lidar
com despesas recorrentes de viagens, suprimentos ou atividades operacionais.
Com a expansão das plataformas digitais de gestão financeira, a ferramenta
ganhou mais visibilidade, o que levou organizações a reforçarem normas internas
para evitar irregularidades, reduzir imprevistos e manter o controle das
contas.
Embora cada empresa adapte suas próprias políticas,
alguns pontos se repetem entre organizações que buscam padronizar o uso do cartão corporativo para funcionários.
A seguir, confira regras que podem ser adotadas de forma recorrente e que
ajudam a estabelecer um protocolo mais seguro e transparente.
Uma das primeiras diretrizes adotadas por empresas que
utilizam cartões corporativos é especificar quais tipos de gastos são
permitidos. Em geral, entram na lista despesas de viagem, alimentação em
deslocamentos, serviços essenciais para atividades externas e compras pontuais
de materiais. A determinação prévia evita interpretações subjetivas e reduz o
risco de uso inadequado.
Também é comum que os gestores delimitem categorias
proibidas, como compras pessoais, serviços de entretenimento ou itens que não
se relacionem diretamente às funções desempenhadas.
Ao registrar essas restrições em documentos internos,
as organizações conseguem garantir que a ferramenta seja utilizada
exclusivamente para fins profissionais e que colaboradores tenham clareza sobre
suas responsabilidades.
Outro ponto recorrente nas políticas corporativas é a
definição de limites individuais. Eles variam conforme o setor, o cargo e a
natureza das atividades executadas. Empresas que operam com equipes de campo,
por exemplo, costumam definir valores mais amplos para deslocamentos
frequentes, enquanto áreas administrativas utilizam quantias menores e mais
controladas.
O acompanhamento em tempo real, possibilitado por plataformas
digitais, tornou essa prática mais eficiente. Com ele, os gestores podem
monitorar cada operação, ajustar limites quando necessário e bloquear o cartão
em situações de irregularidades.
Esse controle contínuo reduz imprevistos e reforça a
responsabilidade dos usuários. Além disso, permite identificar padrões de gasto
e otimizar a distribuição dos recursos.
A exigência de comprovantes está entre as regras mais
disseminadas no mercado. A apresentação de notas fiscais, recibos e relatórios
de uso garante que o setor financeiro consiga validar cada transação,
facilitando a conciliação contábil e evitando inconsistências no fechamento
mensal. Em muitas organizações, a ausência do documento pode gerar bloqueios temporários
ou solicitações de esclarecimento.
Com a digitalização dos processos administrativos, as
empresas passaram a aceitar a anexação eletrônica de comprovantes por
aplicativos e plataformas de gestão. Isso reduz o extravio de notas e acelera o
fluxo de conferência. A prática também melhora a organização dos registros
internos, servindo de apoio para auditorias internas ou externas.
Outro conjunto de regras que vem ganhando espaço
envolve práticas de segurança. As empresas reforçam orientações como não
compartilhar senhas, evitar uso do cartão em sites suspeitos e registrar
imediatamente qualquer movimentação incomum. Quando os colaboradores atuam em
viagens internacionais, é comum que recebam uma lista de recomendações
adicionais para reduzir riscos de fraude.
Algumas organizações adotam cartões virtuais para
transações online, criando camadas extras de proteção. A intenção é garantir
que o uso da ferramenta ocorra dentro de parâmetros seguros, minimizando prejuízos
e falhas operacionais. Em setores com grande volume de pagamentos, essas normas
ajudam a manter a integridade do processo e a confiança entre gestores e
equipes.
A adoção de regras claras para o uso do cartão
corporativo tem se mostrado essencial para empresas que buscam organização
financeira e controle estruturado dos gastos. Em um ambiente empresarial cada
vez mais atento à transparência, essas diretrizes funcionam como base para
decisões mais ágeis e para a construção de políticas internas sólidas.
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