Quarta-feira, 22 de janeiro de 2020 - 08h47
É comum a investidura no cargo de prefeito de Porto Velho
ser o fim da carreira política de muita gente. Uma notável exceção foi Odacir
Soares, que, tendo sido prefeito por duas vezes, elegeu-se suplente de deputado
federal, na época em que havia apenas duas vagas para Rondônia, por ser ainda
Território Federal, e senador por duas vezes. Outra exceção seria Jacob
Atallah, que se elegeu deputado estadual depois de ser prefeito. Isso, entre os
nomeados. Dos eleitos para o cargo de prefeito, uma única exceção: Mauro Nazif,
hoje deputado federal.
Outra exceção que poderia ser considerada foi Jerônimo
Santana, que passou rapidamente pelo cargo em 1985, logo renunciando para ser
candidato a governador. E foi vitorioso nessa empreitada. Mas convém reconhecer
que todos os que ainda conseguiram alguma coisa na política o fizeram com o
auxílio de votos conquistados fora de Porto Velho. E mesmo assim não foram
todos. Muitos tentaram, mas nada conseguiram.
Com a inteligência que lhe é peculiar, Tomás Correia, que
completou o mandato de Jerônimo, no triênio 1986-1988, soube bem se recolocar
na política, resguardando-se em funções de direção partidária, o que o fez assegurar a inserção de seu nome como
suplente em uma chapa ao senado, levando-o, inclusive, ao exercício interino do
mais alto cargo legislativo.
Carlinhos Camurça e Roberto Sobrinho não tiveram a mesma
sorte. Ressalte-se, outrossim, que Roberto em sua tentativa de eleger-se
deputado federal, mesmo em meio a processos judiciais e ataques na mídia,
alcançou expressiva votação. Uma espécie de desagravo popular, se é que assim
se pode dizer.
Mas, em que pese haver os registros na história de Odacir
Soares, Jacob Atallah, Jerônimo Santana e Mauro Nazif, teriam os exemplos de
José Guedes, Carlinhos Camurça, Roberto Sobrinho ficado mais fixados na memória popular?
Talvez não seja bem isso. Mas o próprio fato de Odacir, Jacob e Jerônimo, após
suas conquistas eleitorais posteriores à passagem pela prefeitura de Porto
Velho, terem associado seus nomes a sucessivas derrotas. Tivessem se
resguardado como bem fez Tomás Correia, talvez não ocorresse de se dizer o que
se diz hoje. As vitórias são sempre mais facilmente esquecidas que as derrotas.
Quiromancia, Astrologia e como será o amanhã
É do conhecimento de todos os efeitos do Sol e da Lua na saúde e comportamento das pessoas, assim como esses corpos celestes determinam a conduta
Tarifaço e seu alerta para o Brasil valorizar sua indústria
O recente aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos sobre uma série de produtos importados, o chamado “tarifaço”, teve como objetivo proteger
Usinas termonucleares: o que não deixam você saber
A produção de energia, seja de fontes renováveis ou não renováveis, inevitavelmente causa impactos no meio ambiente e na saúde dos seres vivos. A ge
Dia da Alfabetização: como saber se uma criança está alfabetizada?
O Dia Mundial da Alfabetização foi criado pela Unesco, em 8 de setembro de 1967, para destacar sua importância social. A data reforça que alfabetiza