Segunda-feira, 9 de setembro de 2019 - 08h50
O
BAZAR DA SOLIDARIEDADE, realizado pela Associação Pestalozzi de Porto Velho,
começou tímido, pitoresco, mas cresceu tanto que conseguiu contagiar toda a
Capital das Terras de Rondon.
A
CORRENTE DO BEM, com a qual os organizadores tanto sonhavam, cresceu mais até
do que jamais poderiam imaginar, por mais otimistas e esperançosos que fossem e
por mais determinados – a dar o seu melhor – que estivessem.
Seus
números são impressionantes: mais de cem instituições públicas e particulares
visitadas; mais de quinhentos voluntários arregimentados; mais de vinte e cinco
mil produtos doados!
O
evento foi tão bem sucedido que os organizadores, animados com o estrondoso
êxito e à vista da sobra dos produtos que precisariam ser vendidos (cerca de
dez mil coisas), decidiram fazer uma segunda edição apenas algumas semanas
depois.
Queriam
aproveitar a onda de solidariedade que invadiu Porto Velho!
Há
muito o idealizador do BAZAR DA SOLIDARIEDADE, uma pessoa verdadeiramente
apaixonada por livros e escritos, queria escrever a respeito.
Extremamente
crítico e exigente consigo mesmo (não raro, além da conta), não se perdoava
por, em meio a tudo que falavam do evento, não conseguir escrever a propósito.
Chegou
a rascunhar algumas linhas, mas o texto não avançou significativamente.
No
entanto, conforme viria reconhecer na abertura do evento no dia 17 de agosto,
“quando você está imbuído de um bom propósito, um propósito de Deus, o universo
parece conspirar para que tudo dê certo”.
E
deu mesmo. Ao menos até agora!
Até
mesmo quando houve um aparente fracasso ou frustração nos objetivos
perseguidos, o revés acabou se regenerando para algo extremamente positivo.
Que
o diga o tal artigo.
Na
ressaca maravilhosa que se seguiu ao mágico 17 de agosto, o idealizador,
inebriado na façanha que, juntamente com uma “meia dúzia” de pessoas sonhadoras
e determinadas, havia alcançado, decidiu escrever a respeito de tudo.
Acreditava
piamente que teria muito a contar.
O
caminho foi sinuoso demais, bem típico de tudo que vale a pena na vida.
Pois
bem. A ideia é exatamente essa. Contar a saga do Bazar da Solidariedade.
Todavia,
considerando que gostaria de narrar com algum detalhamento essa abençoada
jornada pela causa do Amor (em alguns momentos talvez até com uma minúcia além
da necessária), optou por fazer, não um, mas uma série de escritos.
A
intenção, Amado Leitor, é que você sorria, se emocione e, quem sabe, até chore
com textos relativamente curtos, de duas, três páginas (quatro no máximo),
divulgados regularmente nos próximos dias/semanas.
Delicie-se
com a beleza da vida e celebre essa que é a fórmula para todas as mazelas que
afligem nossa capital e mesmo o mundo e que, embora conhecida pelo menos há
dois mil anos, a todos ensinada por Jesus Cristo, Nosso Senhor, vem sendo
sistematicamente relegada.
Só
o Amor poderia contagiar tantos em tão curto período de tempo. Acredite no
poder transformador do Amor na vida das pessoas.
Começa,
assim, então, a história de como o Amor fez nascer em Porto Velho, Rondônia,
porção sul da Amazônia Brasileira, a certamente mais festejada corrente de
solidariedade jamais vista nessas paragens.
Sinta-se
parte disso – porque você é!
Porto Velho/RO, 08 de setembro de 2019.
REGINALDO TRINDADE
Procurador da República
Membro da Academia
Rondoniense de Letras
Idealizador do BAZAR DA
SOLIDARIEDADE
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