Sábado, 12 de março de 2022 - 13h17
Do outro lado do mundo as armas soam na escuridão. O amor ameaçado em sua ternura tenta refugiar-se para não morrer. Atordoado ele balbucia palavras soltas e desconexas. Persegue uma luz. Onde ela o levaria? Encontraria o amor um aconchego para acomodar-se? Eu o vi de braços abertos em busca de corações leves para fazer morada. Bateu muito em várias portas, mas elas estavam enlouquecidas na correria pelo viver mais e possuir. Pediu sorrisos, sorveu lágrimas, fez cantiga de ninar. Fechou os olhos dos que partiram, viu murchar flores e sentiu o soprar benfazejo da vida. Ah!! O amor!! Deitou-se agora sem medo. Abriu os olhos e contou centenas de estrelas brilhando nos céus. Os tanques de guerra foram se transformando em constelações; as dores da alma eram estrelas cadentes cheias de desejos e sonhos; a morte era uma passagem para continuar a viver. O amor suspirou tão profundamente que esvaiu-se e misturou-se ao vento. Se tranformou em neve, em mãos estendidas, em sol, em vento, agasalho, sopa quente, em ciranda. O amor já não estava mais só, nem atordoado, nem na escuridão. Ele havia encontrado diversas moradas e foi habitar em inúmeros corações. Eu creio que ele invadiu minha alma sem nem perguntar. E senti uma saudade indizível, um desejo arrebatador de beijar uma metade que caminha comigo desde longa e infinita data. Amor fica em mim, implorei. Deixa que eu te leve para não mais te deixar. Viaja comigo, me queira, me toque. Pacifica meu ser. Ressuscita-me! Entao, ele aconchegou-me em minha alma. Agora caminha comigo e o vejo por aí distribuindo esperanças, sonhos e luz. Ah! O amor!!!
Fala-se de paciência como se fosse um adorno moral, uma virtude de vitrine. Mas, no íntimo da vida real, ela é mais do que palavra repetida em sermõ
Conhecem os políticos as dificuldades do povo?
Durante o tempo que fui redator de publicação local, e realizei várias entrevistas a figuras notáveis.Certa ocasião, entrevistei conhecida deputada.
Crônica do futuro nuclear brasileiro
"A nova era nuclear: uma etnografia da retomada do programa nuclear brasileiro — ou uma crônica do futuro". Este sugestivo título da tese de doutora
"Isso é em Portugal e na Europa!..."
Estando na companhia amiga de meu cunhado, a almoçar suculenta feijoada brasileira, onde não faltava boa farofa, couve guisada e abundante carne, tu