Sexta-feira, 16 de abril de 2021 - 11h18
Embora
seja uma providência interessante a adotado pela Prefeitura de Porto Velho de
adaptar o aplicativo SASI, que já existia no município de Manaus, no Amazonas,
e foi reformulado pela equipe da Superintendência Municipal de Tecnologia, Comunicação
e Pesquisas (SMTI), o lançamento próximo de um aplicativo, que registra dados
da população e facilita o agendamento da vacina, não resolve o verdadeiro
problema que é o de que não só na capital como em todo o Estado de Rondônia
estamos tendo um processamento da vacinação muito lento. É visível que nos
situamos entre os estados com mais baixos índices de imunização do país.
Enquanto a média nacional já atingiu 11,79% de brasileiros imunizados, Rondônia tem
8,34% da sua população vacinada. Estamos na penúltima posição do ranking dos
Estados, na frente apenas do Mato Grosso. É uma situação preocupante, pois,
conforme uma modelagem matemática, com base nas tendências observadas em
dezembro de 2020 (taxa de transmissão e número diário de novos casos –sem
considerar a nova variante brasileira), o grupo liderado pelo professor da
FM-USP calculou que, se nenhum esforço de vacinação fosse feito no atual
contexto, provavelmente ultrapassaria 400 mil óbitos, mas, no longo prazo este
número, considerando os padrões mundiais para países em desenvolvimento pode
chegar à casa dos 600 mil e não será, como querem fazer crer, nada fora do
comum se não houver a aceleração da vacina. Isto porque, para muitos
pesquisadores, o Brasil já vive a 3ª onda da covid-19, que teria começado
depois do pico de casos observado em janeiro deste ano,o que é coerente com a
informação oficial de que cerca de 50% das 4.704 mortes por Covid-19 registradas
em Rondônia, desde o começo da pandemia, ocorreram nos dias de 2021, dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Estas
informações devem ligar o alerta vermelho para o Estado de Rondônia na medida
em que, por baixo, sem um eficiente campanha de vacinação a previsão é de que poderemos
ter mais de 1.800 mortes ainda no ano em curso, na melhor das hipóteses, caso
não aconteça a chegada das novas cepas do SARS-CoV-2 a curva epidêmica tornou-se
muito mais acentuada. Esta projeção [de mortes até 31 de dezembro de 2021 em um
cenário sem vacinação]. Considerando o
atual contexto, Massad calcula que devem morrer mais 100.000 brasileiros até o
fim do ano por conta do atraso da vacinação. Se fosse possível antecipar o
início da imunização em massa para maio, esse número seria reduzido pela
metade, aproximadamente. É este receio
que faz com que a Associação Comercial de Rondônia-ACR monitore, de forma
diária, o índice de vacinação contra o Covid-19 e brade por sua aceleração na
medida em que entendemos ser esta a principal estratégia para o retorno seguro da
normalidade de nossas vidas e de todas as atividades do comércio. A velocidade
da vacinação é fundamental e deve ser acelerada.
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