Quarta-feira, 12 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Opinião

Artigo: IARIPUNA SOB NOVO CAMANDO


 

Ariel Aragobe (*)

Altair Santos, o Tatá, é o homem da cultura anunciado pelo Prefeito Roberto Sobrinho, no dia 1º de janeiro, para comandar a Iaripuna a partir do dia 05/01/2009. Com esta indicação, a Fundação entra em uma nova fase, ou melhor, retorna aos eixos anteriores, discutidos e entendidos como a melhor proposta de políticas públicas culturais para Porto Velho, espraiadas no campo da cultura e das linguagens artísticas. Trata-se de uma proposição construída com a participação do movimento cultural do município e com o arremate final do Setorial de Cultura do PT. A experiência é uma caminhada bem sucedida, aliás, iniciada há quatro anos atrás, no início do primeiro mandato do Prefeito Roberto Sobrinho. Inspirada nas diretrizes do Ministério da Cultura da era Lula, a proposta foi interrompida no final de 2007.

Sob a batuta do Maestro Júlio Yriarte, boliviano naturalizado brasileiro que passou a ditar os rumos culturais no Município de Porto Velho no biênio 2007-2008, ignorando o projeto cultural que encontrou na Iaripuna, o músico Yriarte levou a cultura da capital à bancarrota, com uma prática elitista, excludente e, o que pior, alienígena.

A esperança renasce com um outro músico, o Tatá, ‘caboco’ natural de Calama e acostumado com as curvas de nossos rios e com a exuberância da floresta. Altair Santos é do Setorial de Cultura do PT, membro do Grupo Cidade, Cultura e Inclusão, Vice-Presidente da Iaripuna no período Júlio Yriarte e, sobretudo, apaixonado por nossas escolas de samba, blocos carnavalescos, bois-bumbás, quadrilhas juninas, agrupamentos culturais populares e deita olhar especial sobre o conjunto arquitetônico histórico do centro da cidade. Este é o perfil do novo presidente no leme da pasta da cultura.

Fonte:* Ariel Argobe é Artista Plástico e Coordenador do Setorial de Cultura do PT/RO

 

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 12 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

O Brasil que se acostumou a esperar pela catástrofe

O Brasil que se acostumou a esperar pela catástrofe

A catástrofe da violência no Rio de Janeiro produziu efeito no Congresso Nacional, como costumeiramente acontece, após a megaoperação policial que d

A “COP da verdade” e o teste de Rondônia: o que o Brasil precisa entregar além do discurso

A “COP da verdade” e o teste de Rondônia: o que o Brasil precisa entregar além do discurso

Belém (PA) — Na abertura do encontro de líderes da Cúpula do Clima em Belém, nesta quinta (6.nov.2025), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elev

Criando uma marca com propósito: do insight à identidade

Criando uma marca com propósito: do insight à identidade

Construir uma marca do zero é muito mais do que definir uma paleta de cores ou desenhar um logotipo. É um exercício de tradução: transformar a essên

O mordomo da vez é a geração de energia distribuída

O mordomo da vez é a geração de energia distribuída

“Se me enganas uma vez, a culpa é tua. Se me enganas duas vezes, a culpa é minha”Anaxágoras (filósofo grego) Um dos clichês dos romances policiais do

Gente de Opinião Quarta-feira, 12 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)