Quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 - 11h10

Colunista troca racionalidade por emoção e escoiceia
bravio ao defender artigo sobre Raupp
Por: Itamar Ferreira
O RANCOR DO PAULO QUEIROZ
O renomado colunista Paulo Queiroz perdeu de vez as estribeiras, apelando feio ao ter seu libelo pró-senador Raupp intitulado “novo cargo e eleitor inteligente podem fazer de Valdir Raupp o senador mais votado em 2010” confrontado com outra tese sobre a real possibilidade de Fátima Cleide voltar a surpreender nas eleições deste ano.
Em sua coluna desta semana o colunista dá clara demonstração de ter sido acometido de súbita emoção, de ira, e brinda o autor destas mal-traçadas linhas com uma série de “coices” dignos do quadrúpede que ilustra sua coluna desta semana, quando este ainda indomado.
Como já tivemos recentemente outras diferenças de opiniões, publicadas, reputo a isso essa momentânea, assim espero, demonstração de rancor que lhe invade a alma de escriba de soberba maestria. Se o colunista tivesse se dado ao trabalho de ler comentários postados na publicação de sua coluna, em vez de fazer “uma pesquisa ligeira entre as pessoas que leram os dois textos” (amigos muitas vezes dizem o que queremos ouvir) teria constatado que os (e)leitores se sentiram divididos entre inteligentes e não inteligentes, logo acometidos, estes, da MAIOR burrice.
Ensandecido, o colunista vira um hibrido que reúne asinidade, um monte de arrogância retórica e abundância de palavreado chulo, que resulta em um animal deveras curioso sobre o qual se recomenda, por medida de segurança, que se evite postar à sua traseira, sob pena sofrer forte impacto de suas patas traseiras, que estão no momento extremamente a beira de um ataque de nervos.
O ELEITOR NÃO FAZ APOSTA
O colunista tece um tortuoso raciocínio sobre questões possíveis de afetar o comportamento do eleitor rondoniense, como por exemplo, o deslumbrante cargo conquistado pelo digníssimo senador e o número de vezes em que esse e a senadora foram citados na grande imprensa, a saber: Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Correio Brasiliense, O Globo e Jornal do Brasil.
Se o colunista tivesse feito uma ‘ligeira pesquisa’ descobriria que esses veículos de comunicação têm repercussão mínima entre os eleitores rondoniense. Nesse particular, tenho que confessar minha ignorância, no sentido de ignorar: não li nenhuma das vezes em que os parlamentares de Rondônia foram citados nesses grandes jornais. Qual será o percentual da população rondoniense que lê regularmente os referidos jornais?
Por outro lado, o colunista não avalia com a devida importância, quando não menciona mesmo, fatos do cotidiano do eleitorado de Rondônia como a PEC da transposição, o piso nacional dos trabalhadores em educação e a tendência do segundo voto para o senado. Só esses três pra não ser prolixo, que terão MAIOR importância e impacto no resultado das eleições 2010 para o Senado.
A transposição e o piso são de grande apelo popular, enquanto o segundo voto de quem votar em Fátima Cleide, Valdir Raupp e Ivo Cassol será fator decisivo no resultado das majoritárias ao Senado.
A linha de raciocínio ardentemente esposada pelo colunista dá como favas contadas o fato de que o candidato do ‘PMDM’ seria a melhor aposta para os eleitores de Rondônia. Entretanto, os eleitores certamente não farão aposta, pelo menos não com as ‘fichas’ do colunista, na hora de decidir quem serão os dois candidatos que merecerão o seu voto. Pelo visto, o senador que galgou uma importante vice-presidência nacional do seu partido, tem, também, suas “macacas de auditório”, ainda que não ideologicamente motivadas.
Para finalizar, volto a indagar o eminente missivista acerca de algo que ele perdeu a oportunidade de esclarecer: o que significa a afirmação, na coluna anterior, de que o ilustre senador se tornaria “sem tirar nem por, no MAIOR ELEITOR de Rondônia desta conjuntura”???
Autor: bancário, sindicalista e presidente da CUT
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