Segunda-feira, 29 de julho de 2013 - 07h02
Por Humberto Pinho da Silva
Na segunda metade do século. XX, para se avaliar a força da publicidade invisível, realizou-se, na cidade de Nova Jersey nos Estados Unidos, curiosa experiência:
Foi colocado, em sobreposição, por segundos, no filme, que estava a ser projectado num cinema, publicidade à Coca-Cola e a Pop corn.
Verificou-se que no intervalo, o bar da sala de espectáculo, foi invadido por pessoas ávidas de refrescarem-se com a bebida indicada, acompanhando-a com pop. corn.
Diariamente somos bombardeados pela publicidade; e ainda que muitos pensem o contrário, ela influi nas nossas escolhas e gostos
Poucos conseguem pareceres, fruto de aturadas meditações. A maioria, exprime os conceitos do seu jornal ou da emissora de rádio ou TV, que habitualmente escuta.
O homem-massa não tem ideias nem opiniões; só imite pareceres, após ler o articulista preferido, ou depois de ter consultado, o líder do partido político, em que se filiou ou que simpatiza. Mesmo assim receia, em regra, tomar posição. Prefere dizer: “ ouvi”, “dizem”, “ é o que consta” ou afirma categoricamente: “ li no jornal”.
Os fazedores de opinião conhecem a fragilidade das massas e agem habilidosamente para influenciarem a opinião pública.
Esta que é acéfala, sempre pensa por cabeça alheia: pelo que está na moda.
E a moda, é ditada pela mass-media, que, conscientemente, vai “envenenando” a população, no intuito de aceitar o que meses ou anos atrás, reprovava.
A novela televisiva não serve apenas para entreter o nosso serão; o enredo é escrito, em geral, para alterar o pensar da sociedade.
A telenovela e o cinema, há muito deixaram de ser o espelho da vida quotidiana; transformaram-se em armas poderosas, que conseguem mudar opiniões e inculcar nova-moral e novos valores.
Assim como a “mentira”, tantas vezes “ martelada” no subconsciente, chega a parecer “ verdade”, também: conceitos, modas, vocabulário, atitudes e posturas, apresentadas na TV, conseguem que se aceite, o que antes indignava.
Os políticos e os publicitários conhecem esse extraordinário poder. Por isso, ao fazer-se referendo, por exemplo, sobre: o aborto, prepara-se a população para que tenha o parecer que lhes interessa.
Falo do aborto, mas podia falar de: homossexualidade, relações sexuais entre colegiais, e até ideologias políticas e religiosas.
Após a emissão de telenovela, que abordava a religião muçulmana, houve uma série de conversões ao islamismo, em território brasileiro.
Os observadores, mais atentos, avisam, que há meios de comunicação, a transmitirem programas e opiniões de figuras públicas, no propósito de incutirem novos modos de pensar, e abalarem convicções e valores há muito enraizados na população.
Não é de estranhar, que grupos económicos, partidos políticos e até grupos religiosos, estejam interessados em adquirirem: jornais, rádios e canais de televisão, para assim poderem facilmente manipularem a opinião pública.
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