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A corrida do milhão contra o tostão


 Por Valdemir Caldas - Gente de Opinião
Por Valdemir Caldas

A hipocrisia está presente em todas as relações humanas. No período eleitoral, contudo, ela costuma mostrar-se com maior desenvoltura. As despesas que sustentam algumas campanhas milionárias são inexplicavelmente toleradas, embora fácil de identificar a contradição entre o declarado à Justiça Eleitoral e a opulência com que as mensagens são divulgadas. Nem por isso os resultados correspondem ao derrame acintoso de dinheiro despendido. Eis aí uma situação para a qual o eleitor precisa analisar, até para conhecer e julgar com coerência e exatidão os que pretendem dele obter o direito de representação política.

Estamos a poucos dias das eleições para prefeito e vereadores de Porto Velho. Interessante, porém, que o eleitor, independente do grau de escolaridade e da posição que ocupa na pirâmide econômica, comece, desde já, a pensar sobre o assunto, antes de apertar os teclados da urna eletrônica. Agindo assim, estará ele dando lição capaz de levar a aprendizado positivo, no sentido do aperfeiçoamento das práticas políticas.

Há exemplos de candidatos que, na eleição passada para vereador de Porto Velho, chegou a surpreender pela quantidade de votos, porém, o que realmente surpreendeu, foi saber que eles gastaram poucos recursos para levar suas mensagens ao eleitorado. Bastou comparar o material exposto por eles com o que muitos de seus concorrentes levaram às ruas para perceber quanto se tratava da corrida do milhão contra o tostão. Mesmo assim, eles tiveram desempenho notável. Isso mostra que as campanhas milionárias não conseguem mais empolgar parcela expressiva do eleitorado, cada vez mais interessado em saber como os políticos vão fazer para resolver os problemas crônicos da cidade. 

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