Quinta-feira, 26 de março de 2009 - 17h25
Lideranças do povo Suruí participam nos dias 25 e 26 de março, no auditório da Unesc, Faculdades Integradas de Cacoal, da assembléia extraordinária para discussão do Plano de Gestão da Terra Indígena 07de Setembro e o seqüestro de carbono. Aproximadamente 120 Suruis partilham das propostas apresentadas pela ONG Associação Metareilá, que significa “Aquele que fica nomeio do caminho”, responsável pela assembléia.
Segundo Anderson Suruí, secretário da Associação GABGIR (Maribondo amarelo), o objetivo deste encontro é discutir de que forma se podem usar os recursos naturais de forma sustentável. Nela inclui o meio ambiente, cultura, lazer, educação dentro da terra indígena 07 de setembro. Discute-se, também, o seqüestro de carbono, a proteção ambiental em torno da área do povo indígena. 
O diretor geral da Unesc, professor Ismael Cury, destacou a importância do evento para a comunidade acadêmica e ao mesmo tempo ao povo indígena. “Nossa Instituição estará sempre de portas abertas para eventos dessa magnitude. Conhecer a realidade do povo Suruí é o primeiro passo rumo ao crescimento étnico e cultural” destacou.
O Plano de Gestão ambiental em terras indígenas tem um diferencial na sua execução. A participação dos indígenas como pesquisadores e avaliadores das ações. A metodologia envolve a pesquisa de campo realizada por pesquisadores não indígenas e por pesquisadores indígenas, nos temas como a vegetação, meio físico, sócio economia (inclusive entorno), Etnohistoria, além do potencial turístico. Depois de realizadas as pesquisas, (no período de no mínimo um ano), estas são sistematizadas e apresentadas à comunidade para serem validadas.
Os resultados das pesquisas no entorno da terra indígena são utilizados para planejar as ações no entorno, principalmente na área de educação ambiental e orientações sobre os limites da terra indígena e sua importância para o meio ambiente. São utilizados, também, para a educação nas escolas indígenas, já que traz um histórico cultural do povo, informações sobre o meio físico e biológico, econômico, social e político (saúde, educação, produção).
Seqüestro de carbono
Discute-se também a implantação do seqüestro de carbono nos 248 mil hectares de terras do povo Suruí. De que forma a sociedade poderá contribuir com os povos indígenas por manter as matas preservadas. A plantação de árvores oferece uma saída fácil para os maiores poluidores. Não é de se admirar, portanto, que 40% dos créditos de carbono gerados no mercado voluntário sejam de projetos de reflorestamento.
Dentre as propostas, destaca-se a intensificação dos programas de plantio de árvores, particularmente em áreas degradadas e em matas ciliares impactadas, apoio na elaboração de um Programa de Desenvolvimento do Setor Florestal, projetos de seqüestro de carbono com forte componente social, onde a comunidade local seja realmente beneficiada, de acordo com o protocolo de Kyoto e sua regulamentação.
Os Suruí constituem um dos grupos indígenas mais numerosos em Rondônia, totalizando cerca de 1.200 pessoas. Excetuando algumas famílias ou indivíduos que vivem em cidades próximas à terra indígena (em geral Cacoal ou Riozinho), a população está distribuída em dez aldeias situadas ao sul da Terra Indígena Sete de Setembro, localizada ao sudoeste do estado de Rondônia, próxima à divisa com Mato Grosso.
Fonte: Paulo Henrique Silva / DRT/RO 983
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