Sexta-feira, 18 de julho de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Municípios

RESERVA ROOSEVELT: Seqüestro com curso e regalia


Oficial da ONU pôde até ligar para tranqüilizar mulher

Foi tranqüila a estada do espanhol David Castro Neto, oficial do Alto Comissariado da ONU, entre os cintas-largas. Nos quatro dias em que esteve formalmente seqüestrado, na Aldeia Roosevelt, em Rondônia, ele até ministrou um curso de capacitação em direitos humanos aos índios.

Na verdade, ele havia ido até a aldeia exatamente para o curso, aplicado pela ONU entre minorias de países pobres, com o intuito de ajudar na identificação e na denúncia de violações de direitos humanos.

Logo na sua chegada, em meio a uma recepção festiva, os índios avisaram-no, juntamente com um pedido de desculpas, de que ele ficaria retido até que o presidente da Funai fosse visitar a aldeia.

No segundo dia, quando circulou pelo mundo a notícia de que um enviado da ONU tinha sido seqüestrado, os índios providenciaram um telefone para que David ligasse para a Espanha e tranqüilizasse sua mulher. Num dos momentos de confraternização, ao fim de um dia de curso, lhe ofereceram chicha, espécie de cerveja indígena. Em outra ocasião insistiram para que dissesse o que estava com vontade de comer. Quando Castro respondeu, por delicadeza, sem pensar muito, que gostaria de um prato de carne, não titubearam: abateram um boi.

O procurador Reginaldo Pereira Trindade, que acompanhava o oficial da ONU, também teve tratamento especial. Quando a mulher dele disse que estava preocupada com o filho, que ficara com amigos na vizinha cidade de Espigão d''''Oeste, os índios também autorizaram ligações telefônicas e até disseram que poderia ir até lá, se quisesse. Como preferiu ficar com o marido, depois de tranqüilizar a família, os índios autorizaram o motorista que acompanhava o grupo e também tinha sido seqüestrado a ir até à cidade buscar mais roupas para ela.

David só não gostou do fato de ter de deixar Rondônia após o episódio do seqüestro. O plano dele era continuar mais alguns dias na região, para ministrar o mesmo curso aos índios suruís, cuja reserva fica próximo dali. Apesar de todas as deferências, contudo, os cintas-largas não o convidaram para ver a área do garimpo, localizada a menos de 20 quilômetros da aldeia onde ficou.

Fonte: Estadão de São Paulo

Gente de OpiniãoSexta-feira, 18 de julho de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Prefeitura instala bebedouro gratuito para frequentadores do Espaço Alternativo

Prefeitura instala bebedouro gratuito para frequentadores do Espaço Alternativo

Com foco na garantia do bem-estar e qualidade de vida dos seus cidadãos, a Prefeitura de Porto Velho disponibilizou um bebedouro gratuito no Espaço

Operação Cidade Limpa já retirou mais de 70 mil toneladas de resíduos das ruas de Porto Velho

Operação Cidade Limpa já retirou mais de 70 mil toneladas de resíduos das ruas de Porto Velho

Com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida da população e recuperar áreas públicas urbanas, a Prefeitura de Porto Velho, por meio da S

Prefeitura realiza ação para emissão de credencial de estacionamento para idosos e pessoas com deficiência

Prefeitura realiza ação para emissão de credencial de estacionamento para idosos e pessoas com deficiência

A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran), realiza, de 21 a 26 de julho, das 15h às 19h, no Porto Velho Shop

O prefeito Léo Moraes busca investimentos para superar atraso e destravar obras essenciais para Porto Velho

O prefeito Léo Moraes busca investimentos para superar atraso e destravar obras essenciais para Porto Velho

O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, está empenhado em transformar a realidade da cidade, que enfrenta desafios herdados de gestões anteriores. Qu

Gente de Opinião Sexta-feira, 18 de julho de 2025 | Porto Velho (RO)