Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019 - 12h06

Em Ji-Paraná cerca de 100
novos casos de abuso sexual são atendidos todos os anos pela Prefeitura, por
meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Essas
pessoas são encaminhadas pelo Ministério Público, Conselho Tutelar ou Delegacia
de Polícia por terem sofrido violação de seus direitos.
Só
em 2017, foram 109 casos de abuso sexual atendidos. Em 2018, o CREAS recebeu
103 casos. Dessas notificações, foram atendidas quase 700 pessoas que estavam
em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. Um caso pode
gerar até 10 atendimentos individuais, pois todas as pessoas envolvidas ou
afetadas pela situação precisam ser acolhidas.
O
CREAS oferece o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e
Indivíduos (PAEFI), com uma equipe composta por profissionais de diversas
áreas, como assistente social, psicólogo, pedagogo e advogado. Entre as
atividades está a atenção especializada; orientação sobre direitos;
encaminhamento para outros serviços da Assistência Social e de outras
políticas, como saúde, educação, trabalho e renda, habitação; orientação
jurídica e acesso à documentação.
A
coordenadora do CREAS, Glécia Ranny, explica que é um processo longo que tem
tido resultados positivos. “Percebemos que as pessoas vítimas de qualquer tipo
de violência, mas principalmente o abuso sexual, tem conseguido superar a
situação por meio dos atendimentos oferecidos no centro. Elas conseguem
enxergar nova perspectiva de vida”, disse a coordenadora.
O
CREAS adotou novas estratégias de atendimento que tem gerado bons frutos. Além
da orientação individual, as pessoas participam de um grupo de fortalecimento
de vínculo para adolescentes, crianças de até oito anos, pais ou responsáveis e
idosos.
“É
uma roda de conversa onde um vê o sofrimento, o desenvolvimento e a superação
do outro. Muitas vezes os profissionais do PAEFI precisam ajudar aos pais a
repensar as atitudes e relação com os filhos. É um trabalho importantíssimo que
tem valido muito a pena”, falou Glécia Ranny.
O
Centro atende todas as vítimas de todos os tipos de violências, afastamento do
convívio familiar devido às medidas protetivas, abandono, vivência de trabalho
infantil, discriminação em decorrência de orientação sexual, raça ou etnia.
As
violações de direito mais comuns em Ji-Paraná são a violência sexual de
crianças e adolescentes, violência contra as mulheres e pessoas idosas.
“Uma
das piores e mais cruéis formas de manifestação da violência é o abuso e
exploração sexual, principalmente cometida contra crianças e adolescentes. Isso
compromete todo o processo de desenvolvimento físico, psicológico e social da
vítima e da família”, finalizou a coordenadora do serviço.
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