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Prefeitura de Ji-Paraná fortalece atendimento às vítimas de violência


Prefeitura de Ji-Paraná fortalece atendimento às vítimas de violência - Gente de Opinião

Em Ji-Paraná cerca de 100 novos casos de abuso sexual são atendidos todos os anos pela Prefeitura, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Essas pessoas são encaminhadas pelo Ministério Público, Conselho Tutelar ou Delegacia de Polícia por terem sofrido violação de seus direitos.

Só em 2017, foram 109 casos de abuso sexual atendidos. Em 2018, o CREAS recebeu 103 casos. Dessas notificações, foram atendidas quase 700 pessoas que estavam em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. Um caso pode gerar até 10 atendimentos individuais, pois todas as pessoas envolvidas ou afetadas pela situação precisam ser acolhidas.

O CREAS oferece o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), com uma equipe composta por profissionais de diversas áreas, como assistente social, psicólogo, pedagogo e advogado. Entre as atividades está a atenção especializada; orientação sobre direitos; encaminhamento para outros serviços da Assistência Social e de outras políticas, como saúde, educação, trabalho e renda, habitação; orientação jurídica e acesso à documentação.

A coordenadora do CREAS, Glécia Ranny, explica que é um processo longo que tem tido resultados positivos. “Percebemos que as pessoas vítimas de qualquer tipo de violência, mas principalmente o abuso sexual, tem conseguido superar a situação por meio dos atendimentos oferecidos no centro. Elas conseguem enxergar nova perspectiva de vida”, disse a coordenadora.

O CREAS adotou novas estratégias de atendimento que tem gerado bons frutos. Além da orientação individual, as pessoas participam de um grupo de fortalecimento de vínculo para adolescentes, crianças de até oito anos, pais ou responsáveis e idosos.

“É uma roda de conversa onde um vê o sofrimento, o desenvolvimento e a superação do outro. Muitas vezes os profissionais do PAEFI precisam ajudar aos pais a repensar as atitudes e relação com os filhos. É um trabalho importantíssimo que tem valido muito a pena”, falou Glécia Ranny.

O Centro atende todas as vítimas de todos os tipos de violências, afastamento do convívio familiar devido às medidas protetivas, abandono, vivência de trabalho infantil, discriminação em decorrência de orientação sexual, raça ou etnia.

As violações de direito mais comuns em Ji-Paraná são a violência sexual de crianças e adolescentes, violência contra as mulheres e pessoas idosas.

“Uma das piores e mais cruéis formas de manifestação da violência é o abuso e exploração sexual, principalmente cometida contra crianças e adolescentes. Isso compromete todo o processo de desenvolvimento físico, psicológico e social da vítima e da família”, finalizou a coordenadora do serviço.

 

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