Sexta-feira, 6 de abril de 2012 - 19h05
Para fazer um levantamento de toda a logística envolvida na cadeia da soja, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), através do Movimento Pró-logísitca, chegou no final da tarde da última quarta-feira (04) a Porto Velho, onde foi recepcionada pelo deputado estadual Luizinho Goebel (PV).
"A soja está em franca expansão no Cone Sul, região com uma grande capacidade produtiva, mas os produtores enfrentam inúmeros problemas, o maior deles é, sem dúvida, as más condições da BR-364, que dificultam e encarecem o transporte", disse Luizinho.
A comitiva do Mato Grosso saiu de Cuiabá e percorreu outros municípios do Estado e foi reforçada com produtores rurais de Rondônia. Junto com o deputado Luizinho, todos se dirigiram até o Porto Organizado de Porto Velho, onde é escoada a soja, que é levada em balsas até Itacoatiara (AM).
"As péssimas condições de tráfego da BR-364 são os grandes entraves. Uma carreta que sai de Sapezal (MT) para o porto de Porto Velho e fazia esse percurso em um dia, agora leva dois ou mais", disse José Rezende, presidente da Comissão de Logística e Desenvolvimento da Aprosoja.
Segundo ele, essa demora afeta o custo de transporte. "Mais tempo na estrada, mais desgaste aos motoristas, mais reparos nos veículos, mais demora para escoar toda a produção. Isso tudo encarece o frete e temos um novo problema: em razão das péssimas condições da BR-364, muitos motoristas têm recusado transportes para Porto Velho", completou.
Para Nadir Comiran, presidente da Aprosoja Rondônia, que foi criada em setembro do ano passado, o descaso com a BR-364 pode prejudicar o crescimento de Rondônia, não apenas o transporte da soja. "Estamos defendendo a melhoria na BR imediata e não pode mais ter uma solução paliativa, é preciso melhorar com qualidade, para que a cada ano não sejam preciso reparos. A continuar desse jeito, a economia de Rondônia pode ser seriamente afetada, em razão das más condições da rodovia", declarou.
Os integrantes da comitiva também manifestaram preocupação com a estrutura do porto da capital. "Não visitávamos o porto há mais de uma década e a sua estrutura está exatamente igual, apesar do grande crescimento produtivo ao longo desses anos", observou.
Para reduzir os custos do transporte, os produtores destacaram o transporte hidroviário como a saída mais viável. "O modal de transporte hidroviário é o mais barato, mais limpo e com menos riscos. A hidrovia do Madeira precisa ser uma realidade", destacou Antônio Galvan, integrante da comitiva.
Foi a primeira expedição do ano do Estradeiro Aprosoja e o levantamento das condições da rodovia, do porto e outras informações colhidas ao longo do trabalho, vão ser reunidas em um relatório e encaminhadas ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Ministério dos Transportes e outros entes públicos.
"É preciso que haja uma mobilização das bancadas de Rondônia e de Mato Grosso, reforçando essa necessidade de se melhorar a rodovia, investir no porto e na hidrovia. nosso relatório vai servir de base para cobramos soluções", acrescentou Rezende.
Fonte: Eranildo Costa Luna
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