Terça-feira, 30 de março de 2010 - 12h38
Com objetivo de sensibilizar o maior número possível de pessoas para que façam parte do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), foi realizada na última sexta-feira em Ji-Paraná, no salão de festas da Loja Maçônica Humanidade e Fraternidade, uma palestra explicativa sobre transplante de medula, viabilizada pela comissão de ajuda ao Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer de Ji-Paraná (GAPC). Uma equipe o Hospital de Câncer de Barretos (HCB), em conjunto com o GAPC e voluntários de Ji-Paraná, estará realizando no período de 12 a 17 de abril, uma campanha no município para cadastramento de doadores de medula óssea. Serão disponibilizados 17 pontos de cadastramento e coleta de sangue, além de uma unidade móvel que estará realizando o trabalho junto a empresas de Ji-Paraná.
A explanação foi realizada pela assistente social e Coordenadora da Campanha de Transplante de Medula do HCB, Naima Katib. Direcionada a toda comunidade, porém com chamado especial aos integrantes da Maçonaria, Ordem Demoley e Filhas de Jó, Naima apresentou dados e mostrou que a doação de medula é “uma questão de amor ao próximo”. “Atualmente o Brasil é responsável por um milhão e trezentos mil cadastros de pessoas doadoras de medula óssea, enquanto os Estados Unidos possui um cadastro com 11 milhões de pessoas. Os nossos números ainda são muito baixos, principalmente ao levarmos em conta que apenas 25% das pessoas que necessitam de transplante de medula óssea encontram um doador compatível. Sabemos que o medo ou falta de incentivo contribuem para que alguns decidam por não ser doador, por isso realizamos este trabalho de esclarecimento”, afirmou.
Milton Crevelaro, presidente da Ji-Cred e integrante da comissão de ajuda ao GAPC, reforçou sobre a necessidade de conscientização de cada cidadão que atende às condicionalidades para ser um doador, que realize o seu cadastro e integre o Redome.
“É uma questão de vida, temos que ter essa consciência e nos colocar à disposição daqueles que necessitam. Não há nenhum prejuízo para a nossa saúde, o transplante é 100% viabilizado pelo Governo Federal, sem custo algum. Peço a todos que colaborem e realizem o seu cadastro”, salientou Milton.
Pode ser doador todo o cidadão na faixa etária entre 18 a 55 anos, que não seja portador de HIV e não tenha passado por tratamento para câncer. No momento do cadastramento é coletado apenas 5 ml de sangue que é enviado para realização de estudo de compatibilidade. Em seguida este cadastro é enviado para o Redome que será consultado pelos pacientes. Somente após detectada a compatibilidade entre um doador e o paciente é que é realizado o transplante.
A coordenadora explicou que não há nenhum risco para o doador, que o procedimento para retirada da medula é simples, o líquido é retirado da região posterior da bacia e não da medula espinhal como pensam algumas pessoas. É realizada retirada de apenas 10% do total da medula, e é feito com anestesia para que o doador não sinta dor. O que é retirado é reposto pelo nosso organismo em apenas 72 horas, não havendo prejuízo algum para a nossa saúde.
Segundo Naima, os pacientes que necessitam de transplante são aqueles com leucemia e aplasia medular. Quando chegam ao estágio de tratamento onde é indicado o transplante, a vida dessas pessoas depende exclusivamente de se encontrar um doador compatível. Por causa da mistura racial brasileira e da constante diminuição do número de filhos das famílias, a possibilidade de se encontrar um doador é de um para cada 100 mil pesquisados.
Fonte: Adriana Albuquerque
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