Segunda-feira, 9 de novembro de 2009 - 19h51
Prof. Carlos André
De 14 a 18 de outubro, foi realizado a Expedição Real Forte Príncipe da Beira com 42 expedicionários entre alunos, professores e colaboradores do Instituto Maria Auxiliadora de Porto Velho.
O público alvo da expedição foram os alunos do segundo e terceiro ano do ensino médio, que além de viverem fortes momentos de integração, puderam também ter o privilégio de viajar e conhecer as belezas e peculiaridades do interior do Estado de Rondônia, bem como obter conhecimentos teóricos e práticos sobre a história e geografia regional, principalmente no que se refere no principal ponto turístico do Estado: o “gigante adormecido” Forte Príncipe da Beira, construído pelos portugueses em 1776, para proteger o território brasileiro contra as invasões espanholas.
A distância de Porto Velho a Costa Marques é de aproximadamente 764 quilômetros. No entanto, o tempo gasto para percorrer tal distância foi mais de 19 horas, devido às péssimas condições da principal rodovia (BR 429) que dá acesso a cidade.
Chegando a Costa Marques, fomos acolhidos num Hotel que recebe o mesmo nome da cidade, e em seguida iniciamos nossa programação tendo uma aula em praça pública ministrada pela senhora Bete, funcionária do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) daquela cidade, que nos deu um verdadeiro “banho” de história regional, levando-nos a conhecer um pouco mais sobre a vida econômica, artística e cultural da cidade. 
Tivemos também a oportunidade de conhecer a Comunidade Quilombola de Santa Fé, cujo presidente é o Sr. Sebastião, mais conhecido como Sr. Sabá. A referida comunidade só foi reconhecida como tal em 2007, depois de um longo processo de luta e resistência daquele povo. Atualmente, 87 pessoas de várias etnias pertencem à comunidade, cuja economia está baseada na produção de mandioca e seus derivados.
Nossos alunos participaram intensamente dessa atividade, que foi conduzida numa espécie de debate “envolvente”.
Visitamos também a recém criada Basílica Menor do Divino Espírito Santo, igreja sede da Festa do Divino Espírito Santo que é alimenta pela fé, popularidade e tradição dos povos ribeirinhos. Esta festividade acontece há mais de 115 anos, envolvendo diversas comunidades (brasileiras e bolivianas), sendo sua origem portuguesa. É a principal festa e atração turístico-religiosa da cidade.
Navegamos deliciosamente sobre as infindas águas do rio Guaporé, numa relaxante e emocionante aula-barco que levou aos nossos alunos conhecimentos teóricos sobre a ocupação do Vale do Guaporé, tema sempre muito importante e pedido nos concursos e vestibulares da vida. Foi show de bola! Merece replay!
Finalmente, tivemos a oportunidade de vislumbrar o grandioso Real forte Príncipe da Beira, momento máximo e “mágico” da nossa expedição, devido ao seu encantamento e grandiosidade. Visitamos suas ruínas internas orientados pela Sra. Bete, que com minuciosidade, nos explicou com carinho sobre os detalhes desse grandioso empreendimento construído com perfeição em plena selva amazônica.
Apesar da distância, tempo, desgastes e contratempos acreditamos ter cumprido nossa missão: além da integração, fomos com uma “bagagem” cheia de expectativas e curiosidades, e voltamos, com a mesma saciada com uma gama de informações e imagens lindas que jamais serão esquecidas de nossas memórias.
Parabenizamos a todos os expedicionários que se empenharam com afinco para que tal viagem acontecesse, sobretudo aos pais de nossos queridos alunos que nos deram confiança e credibilidade, os quais foram o verdadeiro combustível e sucesso da nossa missão.
Valeu apena... he, he ... sou pescador de Ilusões!
O Rappa.
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