Quarta-feira, 2 de novembro de 2011 - 14h51
A falta de estrutura para que os médicos e demais membros da área de saúde possam trabalhar com dignidade, em Guajará-Mirim, foi um dos problemas levantados pela diretoria do Conselho Regional de Medicina, durante inspeção realizada dia 28 de outubro passado, mas há outras questões que precisam ser resolvidas logo, “Como a ingerência do Judiciário pressionando médicos a fornecerem atestados e receitas, inclusive de medicamentos controlados, sem o devido atendimento”.
As afirmações são da presidente do CRM, médica Maria do Carmo Demasi Wanssa. que foi àquela cidade acompanhada de quatro diretores do Conselho, da assessora jurídica e do conselheiro federal José Hiran Gallo.
A presidente do CRM não nega estar decepcionada com o que o grupo viu e anotou na inspeção feita ao hospital “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, quando foi obsevada a total falta de condição para poder ser oferecido um atendimento de qualidade à população.
Em relatório denúncia que deverá ser encaminhado pelo CRM ao Ministério Público, à Secretaria estadual da Saúde e ao prefeito guajaramirense, deverá ser cobrada uma atenção melhor para o hospital.
“Não há a mínima estrutura para o médico atender. Falta água, banheiro, cadeira para sentar, e até mesmo pia para lavar as mãos, inexistem coisas básicas de higiene que qualquer médico em situação normal precisa para fazer atendimento às pessoas que vão ali”.
Os dirigentes do CRM observaram que o hospital está um caos. Existe um prédio que começaram a construir há mais de dez anos e não foi concluído. Há acúmulo de sujeira, sendo comum a existência de ratos, além de espaços que se transformam, pela falta de ação da fiscalização sanitária, em criadouros de mosquitos de malária e dengue.
“No hospital os equipamentos estão estragados, faltam médicos, não há ortopedista e uma simples torção no dedo, por exemplo, faz com que o paciente seja encaminhado para Porto Velho”.
Aqui a presidente do CRM faz uma citação importante: “Mesmo sem o especialista, havia um médico que atendia nos casos de ortopedia, quando o problema podia ser resolvido lá mesmo, mas um paciente se queixou ao promotor, que questionou o médico e aí até esse atendimento teve de ser parado”.
A presidente Maria do Carmo Demasi Wansa lembrou que das autoridades convidadas para acompanhar, só compareceram a gerente administrativa do Hospital e os 13 médicos. O prefeito e o secretário municipal de saúde não compareceram.
“Isso demonstra o desinteresse para com a população, numa área de vital importância para todos. Agora, quando chega o tempo de campanha política, de pedir votos, aí tudo é diferente, numa demonstração clara de que atuam só por casuísmo e não existe um projeto real , nem compromisso efetivo, para com a vida e a saúde da população, mas o Conselho de Medicina não vai cruzar os braços e vamos continuar denunciando e exigindo que o poder público cumpra seu dever”, finalizou.
Fonte: Cremero
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