Terça-feira, 15 de junho de 2010 - 17h19
O Governo de Rondônia acaba de conquistar um importante aliado na campanha que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) desenvolve para viabilizar o destino ecologicamente correto do óleo de cozinha descartado, cujos males para o planeta são incalculáveis, caso seja jogado aleatoriamente no meio ambiente.
Trata-se da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Rua de Porto Velho (Asprovel). De acordo com o presidente da associação, Geraldo Gonzaga de Lima, colocará nas vias públicas da capital um verdadeiro exército de 150 catadores cadastrados na entidade, com a missão de mobilizar a população para repassar o óleo já utilizado ao ponto de coleta que funcionará na própria associação.
Convidado para abraçar essa causa pela pedagoga Izabel Cristina da Silva, que atua na área de Educação Ambiental da Sedam, o líder comunitário explica a proposta: “Nossos catadores realizam diariamente a coleta de resíduos sólidos em vários pontos da cidade. Agora, aproveitarão sua rotina para conscientizar donas de casa para fazer também a doação”.
A principal vantagem dessa nova parceria, segundo Izabel, é que o residuo líquido ao invés de contribuir para o efeito estufa constitui-se na principal matéria-prima do Sabão Ecológico da Amazônia. O produto de limpeza foi lançado por ela no início do mês no mercado de Rondônia e já despertou o interesse de vários segmentos, a exemplo da própria Asprovel.
Um grupo de mulheres catadoras aderiu a ideia e participará de oficinas que a educadora ambiental está ministrando em comunidades para ensinar a fabricação do material de limpeza ecológico, o qual tem entre as suas essências citronela e eucalipto. “Estamos ajudando a preservar o meio ambiente, fomentando o empreendedorismo”, resume a educadora, responsável pelo Projeto Meio Ambiente na Arte e Cultura.
Para o secretário da Sedam, Paulo Brandão, quanto mais atores sociais envolvidos nessa estratégia da Sedam, mais benefícios serão concretizados para a população. “Nossa visão de preservação envolve o respeito à natureza e ao cidadão”, enfatizou o titular da pasta, informando que os interessados em apoiar essa causa podem procurar a sede da As provel, localizada na rua Osvaldo Moura 7775, atrás da Dyddyo, ou obter informações pelo fone (69) 3214 – 5762. “É preciso que a sociedade participe dessa ação”, observou o secretário citando os benefícios alcançados com o recolhimento do óleo.
Conforme esclareceu, entre os prejuízos provocados pelo óleo de cozinha estão: entupimento das tubulações comprometendo estação de tratamento e saneamento básico; poluição na superfície dos rios e das represas causando danos à fauna aquática, impermeabilização do solo, contribuindo com enchentes, além de entrar em decomposição, emitindo gás metano durante esse processo, o qual provoca mau cheiro, além de agravar o efeito estufa.
Fonte: João Albuquerque
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