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Amorim denuncia lista de marcados para morrer e pede fim de violência no campo



Providências urgentes para resolver regularização fundiária, conflitos no campo, com a morte recente de um policial federal, e uma lista de outros marcados para morrer, incluindo o prefeito de Buritis, Elson Montes (PR), foi à tônica do discurso, proferido nesta segunda-feira (17), na Câmara, pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB).

O parlamentar cobrou com veemência medidas para por fim “esse caos no campo em Rondônia” aos ministros da Justiça e do Desenvolvimento Agrário, respectivamente Luiz Paulo Barreto e Guilherme Cassel, e ao próprio presidente Lula.

Ele protestou contra a “lógica perversa” de se mandar força policial para dar garantias à terra, como na fazenda Santa Elina, em Corumbiara, onde 11 pessoas, dois policiais e nove sem terra, morreram durante conflito, em 1995, durante desocupação e “esquecer” e “empurrar com a barriga” para as questões recentes como mortes e ameaças como as que ocorrem em Cujubim, Buritis, Campo Novo, União Bandeirantes e Jacinopólis, onde há a presença e atuação com táticas de guerrilha do grupo denominado Liga de Camponesa Pobre (LCP).

“Registramos e lamentamos a morte do patrulheiro rodoviário federal, Washington Luiz Leite, ocorrido na semana passada em Porto Velho, vítima de emboscada na BR 421, durante missão policial. Há suspeita, segundo divulgou a Imprensa local que o crime tenha sido praticado por integrantes do LCP, que tem forte atuação naquela área. É preciso que se apure e puna e bana esse grupo de lá. Esse grupo criminoso já foi denunciado nesta Casa pelo aparelho de Segurança de Rondônia. Há uma lista de 10 marcados para morrer, temos informes que seis já teriam sido mortos e o próximo seria o prefeito de Buritis. Algo precisa ser feito em nosso Estado”, disse

Ainda segundo ele, a força policial deve ser enviada para a região onde há conflitos (Cujubim, Campo Novo, Buritis, Jacinopólis e União Bandeirantes) e a presença de grupo terrorista, o LCP, e processos que se arrastam há décadas para regularizar a terra em favor de trabalhadores que por lá vivem e produzem. “A Santa Elina o governo demorou 15 anos e até agora, a única coisa de concreto é envio de força para policiar uma área que não tem problemas” reclamou Amorim ao cobrar providências do governo federal.

Fonte: Yodon Guedes

 

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