Sábado, 29 de outubro de 2016 - 08h02
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se disse satisfeito com a baixa adesão da greve geral convocada para ontem (28) pela oposição do país. Para ele, a tentativa de pressioná-lo “fracassou”. “Hoje triunfou a paz, fracassou a greve da oligarquia. Vitória popular!”, disse Maduro a centenas de chavistas que se reuniram em frente ao Palácio Miraflores, sede do governo, para demostrar o seu apoio ao líder político.
Algumas das principais ruas e avenidas de Caracas e de outras cidades da Venezuela amanheceram nessa sexta-feira quase desertas. Várias lojas decidiram não abrir suas portas no país devido à convocação da greve geral. No entanto, com o passar das horas, o movimento quase chegou a se normalizar até na capital venezuelana.
A oposição, no entanto, negou o fracasso na greve. “O dia de protestos de hoje foi absolutamente voluntário. Os venezuelanos disseram mais uma vez a Maduro e a sua cúpula que respeitem a Constituição”, explicou o governador do estado de Miranda, Henrique Capriles.
Na Venezuela, governo e oposição dizem lutar pela aplicação da Constituição, mas brigam por coisas opostas. Enquanto Maduro alega que a oposição tenta dar um “golpe parlamentar” e, com isso, desrespeitando a Carta Magna do país, os opositores exigem a realização do referendo que pode revogar o mandato do chavista.
A greve geral desta sexta-feira foi convocada pela oposição para exigir que a decisão de suspender o referendo revogatório seja revertida. Maduro é acusado pelos adversários políticos – e pela parcela da população que deseja sua saída – de tentar dar um "golpe de Estado" no país após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter barrado o processo de coleta de assinaturas para a consulta popular.
Maduro chegou a ameaçar de prisão aqueles que tentarem alijá-lo do poder. “Se eles iniciarem o eventual julgamento político, que não está previsto na nossa Constituição, a procuradoria poderá abrir um processo judicial e prender aqueles que violam a Constituição, mesmo se estes forem membros do Congresso”.
Mais cedo, a ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, declarou que a realização do processo de impeachment contra o presidente Nicolás Maduro não está previsto pela lei, pois esse conceito jurídico “não existe na Constituição do país”. Por isso a oposição insiste em reativar o referendo popular, que é a forma legalmente prevista de tirar o Maduro da presidência.
* com informações das agências Ansa e Sputnik
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