Segunda-feira, 7 de setembro de 2015 - 15h59
A Venezuela anunciou hoje (7) que abriu um corredor para permitir a passagem de estudantes, trabalhadores, médicos e doentes através da sua fronteira com a Colômbia, fechada há 17 dias por ordem do presidente Nicolás Maduro.
"Começamos com a passagem escolar, a passagem laboral (de trabalhadores), quando são cidadãos colombianos que trabalham na Venezuela. A passagem de médicos venezuelanos para a Colômbia e também passagem de cidadãos que tenham tratamentos médicos", anunciou o governador do estado venezuelano de Táchira, José Gregório Vielma Mora.
José Gregório falou a jornalistas durante uma coletiva de imprensa em que fez um balanço da atuação das operações na sequência das medidas implementadas pelas autoridades venezuelanas para combater o narcotráfico, o paramilitarismo e o contrabando de alimentos e produtos.
Ele disse que na Venezuela "não existem corredores humanitários" e que Caracas não permitirá a passagem de viaturas com produtos pela zona fronteiriça, "enquanto os motoristas não tiverem a documentação necessária para transitar pela fronteira".
Segundo o canal estatal de televisão Telesul, os cidadãos que pretendam cruzar a fronteira deverão apresentar um cartão de identificação de trabalho, que será validado pelas autoridades.
A ministra venezuelana da Educação, Gina Paradoy, anunciou hoje, pelo twitter, que mais de 600 crianças, residentes na zona limítrofe com a Venezuela, regressaram hoje às aulas, nas localidades colombianas de Cúcuta e Villa do Rosário, fronteiriças com a Venezuela.
"Boas notícias! Hoje mais de 600 crianças, na fronteira, regressaram aos seus colégios", escreveu.
Em 24 de agosto último, as autoridades venezuelanas decretaram o estado de emergência em seis municípios fronteiriços com a Colômbia, justificando a medida com o combate a grupos paramilitares, ao narcotráfico e ao contrabando.
O decreto presidencial suspendeu por 60 dias, prorrogáveis, as garantias constitucionais nos municípios de Bolívar, Pedro María Ureña, Junín, Capacho Nuevo, Capacho Viejo e Rafael Urdaneta, do Estado de Táchira.
A Venezuela fechou também as fronteiras dos municípios Lobatera, Ayacucho, Garcia de Hevia e Panamericano, no estado venezuelano de Táchira, a sudoeste de Caracas, ao mesmo tempo que reforçou a presença militar no local.
Desde o fechamento da fronteira, segundo uma missão da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1.100 colombianos foram repatriados e mais de 10.000 abandonaram a Venezuela voluntariamente.
O fechamento tem gerado preocupação em organismos internacionais como a União de Nações da América do Sul (Unasul) e a União Europeia.
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