Domingo, 23 de dezembro de 2007 - 17h20
Um estudo afirma que proteínas de pepinos-do-mar podem ser usados para bloquear a transmissão da malária.
A criatura marinha produz lectina, uma proteína que impede o crescimento do parasita transmissor da malária.
Uma equipe de cientistas de diversos países alterou geneticamente mosquitos transmissores da malária. A modificação fez com que eles produzissem a mesma proteína dos pepinos-do-mar.
A proteína impediu a formação dos parasitas da malária dentro dos estômagos dos insetos.
Mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de malária a cada ano. Cerca de um milhão morrem. Estima-se que 40% da população mundial está exposta ao mosquito transmissor.
'Problemas práticos'
A pesquisa foi publicada na revista científica PLoS Pathogens.
O resultado provou que a técnica é eficiente contra diversos parasitas que causam malária. A lectina é letal para parasitas que ainda estão em fase de formação.
"Estes resultados são muito promissores e mostram que mosquitos geneticamente gerados desta forma têm um impacto evidente na habilidade dos parasitas de se multiplicarem dentro do mosquito hospedeiro", disse um dos autores do estudo, o pesquisador Robert Sinden, do Imperial College London.
No entanto, ele disse que ainda é necessário realizar muitas pesquisas para desenvolver uma técnica de combate à malária.
"Apesar de a proteína do pepino-do-mar reduzir significativamente o número de parasitas nos mosquitos, ela não a removeu totalmente de todos os insetos. Nossa meta é achar uma forma de mosquitos geneticamente criados na qual o parasita da malária não consiga se desenvolver."
Para o pesquisador Ron Behrens, da London School of Hygiene and Tropical Medicine, a criação de espécies geneticamente modificadas de mosquitos pode enfrentar problemas práticos no futuro.
"Seria preciso que a versão modificada virasse a espécie predominante, e isso nunca foi feito em nenhum ambiente antes", disse Behrens.
Fonte: BBCBrasil
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