Segunda-feira, 25 de abril de 2011 - 06h25
Ewerthon Tobace
BBC Brasil
As maiores reduções foram registradas pela Toyota e pela Honda. As montadoras tiveram, em março, queda de 62,7% e 62,9% na produção, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado.
Já a Mazda e a Nissan tiveram redução de 53,6% e 52,4% na fabricação de veículos, respectivamente.
A queda foi causada pela falta de componentes e de peças, que eram produzidas por fábricas localizadas na região devastada pelo terremoto e pelo tsunami.
As filiais no exterior também registraram cortes na produção e a situação só deve começar a se regularizar no segundo semestre.
Cortes continuam
De acordo com comunicados distribuídos à imprensa pelas principais montadoras, os cortes na produção devem continuar por tempo indeterminado.
“A queda na produção no Japão é resultado da operação limitada de algumas fábricas após o grande terremoto da região leste do Japão”, justificou a Mitsubishi Motor.
A fabricante teve queda de 25,7% na produção doméstica em março e anunciou também cortes nas produções no exterior.
Já a Toyota, que chegou a paralisar o trabalho por alguns dias após o terremoto, divulgou que a produção só deve voltar ao normal no final deste ano.
A maior fabricante de veículos do mundo revelou também que haverá mais cortes na produção em fábricas localizadas na Ásia.
A montadora disse que plantas de oito países asiáticos, incluindo Tailândia e Índia, operarão com 50% da capacidade até 4 de junho.
Além disso, o trabalho deverá ser reduzido para três dias por semana durante esse período.
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