Sexta-feira, 21 de agosto de 2015 - 06h03
A prisão norte-americana em Guantanamo, Cuba, será fechada até o fim do mandato do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A informação foi divulgada nessa quinta-feira (20) pelo secretário de Defesa do país, Ashton Carter, em entrevista.
Ele confirmou que o governo já estuda a transferência de alguns presos da ilha para unidades militares em território norte-americano. “Guantanamo exige muito investimento e sua manutenção serve de munição para grupos extremistas como o Estado Islâmico”, disse. Há três dias o governo havia anunciado que estava estudando a possibilidade de transferir alguns presos.
Guantanamo foi inaugurada em janeiro de 2002, depois dos atentados de 11 de setembro de 2011, durante o governo de George W. Bush, no contexto da chamada guerra ao terror. O primeiro grupo de prisioneiros enviados à ilha era formado por 20 combatentes do Afeganistão, considerados terroristas pelo governo dos Estados Unidos.
Após a inauguração, a unidade chegou a ter cerca de 680 presos e atualmente abriga 116. O secretário de Defesa disse que a manutenção de Guantanamo é um dos argumentos usados por grupos radicais extremistas, porque a prisão tem pessoas consideradas terroristas, algumas delas vinculadas a organizações como a Al Qaeda e os Talibãs.
Ele confirmou que as prisões militares de Fort Leavenworth, no Kansas, e Navy Brig, em Charleston, na Carolina do Sul, estão sendo avaliadas, mas há outros locais em estudo.
Com relação à possível resistência por parte dos Republicanos no Congresso, Carter disse que o Departamento de Defesa está trabalhando em um plano para esclarecer os motivos da transferência e os benefícios da mudança.
"A nossa responsabilidade é apresentar um plano a eles [do Congresso], para que uma decisão possa ser tomada de forma responsável”.
Além dos argumentos de custo e de incitar grupos extremistas, a prisão em Guantanamo incomoda ao governo de Cuba. A devolução do território aos cubanos é um dos pontos reivindicados pela ilha para o total restabelecimento das relações diplomáticas, o que ocorreu recentemente, após meio século de afastamento.
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